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Operação contra Bolsonaro

Temer diz que “não há razão para prisão” de Bolsonaro com fatos apurados até agora

Temer e Bolsonaro
Ex-presidente Michel Temer vê que não há elementos suficientes para prender Bolsonaro, e que Forças Armadas não queriam golpe. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil / arquivo)

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O ex-presidente Michel Temer (MDB) defendeu nesta quinta (8) que não há justificativa para a prisão de Jair Bolsonaro (PL) com base nas informações divulgadas até o momento após a Operação Tempus Veritatis. A ação foi desencadeada mais cedo pela Polícia Federal e mirou Bolsonaro, ex-assessores, ex-ministros e militares.

Para Temer, os fatos revelados até agora não fundamentam a prisão de Bolsonaro. Ele ainda elogiou a atitude do ex-presidente em entregar seu passaporte para a Polícia Federal.

“Pelo menos pelos fatos que vieram à luz até agora, penso que não há razão para prisão. Há sempre a perspectiva de, mas a perspectiva de depende de uma concretização de determinados fatos. E esses, caso concretizarem, sei-lo-ão adiante”, disse Temer em entrevista à CNN Brasil.

Apesar de não ver elementos para a prisão do ex-presidente, Temer acredita que houve uma tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023, mas sem um plano completo. Ele destacou que, embora possa ter havido envolvimento de alguns generais próximos a Bolsonaro, as Forças Armadas não estariam interessadas em um golpe.

“Quando eu digo tentativa de ação, foi aquele movimento que se deu em Brasília, mas de pessoas que não tinham, exata e precisamente, um plano completo. Pode sim ter envolvido um ou outro general, muito mais aqueles próximo ao presidente Bolsonaro, mas nada mais do que isso”, completou.

A operação desta quinta (8) foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), alegando que as investigações mostram que Bolsonaro recebeu uma minuta de decreto para executar um suposto golpe de Estado, que incluía a prisão de autoridades e determinava novas eleições.

Os investigadores afirmam que Bolsonaro participou ativamente pedindo mudanças na minuta, e que aliados pressionaram comandantes militares para aderirem ao golpe.

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