O terceiro voo de resgate de brasileiros no Líbano chegou ao Brasil na manhã desta quinta (10) com 218 pessoas, sendo 11 crianças de colo. O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) saiu de Beirute na quarta (9) e fez uma escala técnica em Lisboa, capital de Portugal, antes de pousar na Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos (SP), nesta manhã.
Este novo voo faz parte da operação “Raízes do Cedro”, realizada desde a semana passada para resgatar brasileiros em meio ao agravamento dos bombardeios de Israel contra o grupo extremista Hezbollah. Com isso, já são 674 pessoas repatriadas pelo governo, de um total de cerca de 3 mil que solicitaram ajuda ao Ministério das Relações Exteriores.
A Aeronáutica afirmou que tem capacidade para resgatar cerca de 500 pessoas por semana com até 230 pessoas por voo realizado pelo avião KC-30. A aeronave tem feito sucessivos voos, desembarcando os passageiros em Guarulhos e já decolando poucas horas depois.
Desde o segundo voo, a FAB tem levado também doações médicas ao Líbano, como medicamentos, seringas e demais insumos de ajuda humanitária.
O governo brasileiro reforçou que a prioridade para o resgate é de mulheres, crianças, idosos e brasileiros não residentes no Líbano. Há, ainda, a orientação para que pessoas com condições financeiras mais favoráveis deixem o país por conta própria, para dar espaço nos voos da FAB às famílias que não conseguem pagar por um voo comercial – apenas uma companhia aérea segue operando em Beirute, a Middle East Airlines.
Os voos da operação “Raízes do Cedro” contam com uma equipe multidisciplinar com três médicos, dois enfermeiros e dois psicólogos para garantir acolhimento e assistência.
"A equipe, composta por médicos, enfermeiros e psicólogos da Diretoria de Saúde da Aeronáutica (DIRSA), encontra-se presente para oferecer suporte contínuo. Eles não apenas cuidam das necessidades médicas, mas também oferecem conforto e esperança em um momento de incerteza e ansiedade", disse a FAB em nota.
Os brasileiros estão sendo recepcionados na base aérea paulista por uma força-tarefa que inclui equipes do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social e da Agência da ONU para as Migrações (OIM).
A ação visa identificar e atender às necessidades imediatas dos resgatados, como apoio médico e psicológico, além de avaliar a inclusão em programas sociais como o Bolsa Família para aqueles em situação de vulnerabilidade.
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