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O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli,
O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli,| Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil

O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, defendeu nesta sexta-feira (29) o uso de câmeras corporais em todos os policiais e afirmou que o equipamento deve ser adotado por todas as polícias.

"Claro que tem que ter câmera corporal [...] desde o início do ano a gente vem conversando, de início com algumas resistências, mas estou muita confiante de que todas as polícias vão adotar as câmeras corporais. Até o fim do ano a gente [vai] publicar diretrizes, um parâmetro para o tratamento dos dados", disse Cappelli em entrevista ao Estúdio I, da GloboNews.

O secretário também disse que o "crime no país está cada vez mais organizado, verticalizado", e acrescentou que o desafio "é integrar as Forças Armadas ao poder público". Ele citou que as organizações criminosas do Rio de Janeiro e de São Paulo se expandiram para outras partes do país, como a Bahia.

"Elas [organizações criminosas] estão cada vez mais poderosas e se fortaleceram nos últimos quatro anos por causa de uma política irresponsável de liberação indiscriminada das armas. Onde essas armas foram parar? Na mão do crime organizado", afirmou.

De acordo com o secretário, será lançado na próxima semana um programa nacional de enfrentamento às organizações criminosas pelo Ministério da Justiça. Cappelli adiantou que uma das frentes de combate ao crime organizado será fiscalização de portos, aeroportos e fronteiras.

Ao ser questionado sobre associação entre agentes das forças de segurança com criminosos, Cappelli afirmou no programa que a maior parte das polícias faz um "trabalho sério e honesto", e disse que "toda organização tem os maus policiais. O desafio é trabalhar com o equilíbrio".

No programa Cappelli, ainda disse que o governo irá lançar um programa em parceria com o Fundo Amazônia com o investimento de mais de R$ 2 bilhões - "para tornar a Amazônia mais segura e soberana". E ele também mencionou que "não tem receio de uma retomada da escalda autoritária e nova tentativa de golpe".

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