Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Ministro do STF

Toffoli era o ‘amigo do amigo de meu pai’, diz Marcelo Odebrecht à Lava Jato

Dias Toffoli
O presidente STF, Dias Toffoli, aparece na planilha da Odebrecht. Mas circunstâncias ainda não estão claras. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil (Foto: Agência Brasil)

O empreiteiro Marcelo Odebrecht entregou à Polícia Federal (PF) um documento no qual explica a identidade de alguns codinomes citados em e-mails apreendidos em seu computador. No material enviado à Lava Jato de Curitiba, ele diz que o "amigo do amigo do meu pai" é o ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Marcelo Odebrecht, contudo, não acusou o ministro de participação no esquema de corrução revelado pela Lava Jato.

O codinome foi citado em um e-mail de 13 de julho de 2007 enviado por Marcelo Odebrecht aos executivos da empreiteira Adriano Maia e Irineu Meireles para tratar sobre questões referentes a hidrelétricas no Rio Madeira, na Região Norte, com a Advocacia-Geral da União (AGU). À época, Toffoli era advogado-geral da União no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Amigo do amigo de meu pai se refere a José Antônio Dias Toffoli. A natureza e o conteúdo dessas tratativas, porém, só podem ser devidamente esclarecidos por Adriano Maia, que as conduziu", diz o documento enviado por Marcelo Odebrecht. O pai de Marcelo, por sua vez, é Emílio Odebrecht, empreiteiro que tinha proximidade com Lula. O ex-presidente petista, nas planilhas de codinome da empreiteira, era chamado de "amigo de meu pai".

Procurado pela reportagem, o ministro Dias Toffoli não se manifestou.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.