O ministro Benedito Gonçalves já votou contra Bolsonaro em diversas ocasiões.| Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE
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O corregedor-geral eleitoral, Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral, abriu uma investigação na última sexta-feira (1) contra uma intérprete de libras que participou de uma live com o ex-presidente Jair Bolsonaro, de acordo com o portal de notícias G1.

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A investigação ocorre a pedido do PDT e apura se Bolsonaro cometeu abuso de poder político ao realizar uma live em 2022 durante a campanha eleitoral. O partido questiona o uso de bens públicos e de serviços custeados pelo governo anterior na realização de lives com suposto caráter eleitoral.

A intérprete participou da live de forma voluntária, segundo o PL afirmou ao G1. O TSE afirma que nesse caso a intérprete deveria ter registrado seu serviço prestado como doação de campanha. A Justiça deve investigar agora se isso foi registrado.

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A ex-deputada e advogada Janaína Paschoal criticou a investigação em sua conta no Twitter (hoje chamado de X). "Gente, pelo amor de Deus, não tem sentido expor essa senhora, chega a ser cruel. Essa investigação vai prejudicar uma mulher que faz um trabalho essencial. Que os embates políticos fiquem para os políticos. A esquerda que aplaude está iludida", escreveu ela.

O ministro Benedito Gonçalves foi um dos ministros que votou pela inelegibilidade de Bolsonaro no processo que condenou o ex-presidente por abuso de poder político e por uso indevido dos meios de comunicação por conta de uma reunião com diplomatas estrangeiros, realizada no dia 18 de julho de 2022.

O ministro também relatou a cassação do mandato de deputado de Deltan Dallagnol. Mas Benedito Gonçalves já foi alvo da Operação Lava Jato por suspeita de ligação com um dos empreiteiros presos pela força-tarefa coordenada pelo parlamentar quando atuava como procurador da República.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]


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