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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentava reverter sua inelegibilidade.
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentava reverter sua inelegibilidade.| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria nesta sexta-feira (22) para manter a decisão que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível. A maioria dos ministros da Corte eleitoral rejeitou o recurso apresentado pela defesa do ex-mandatário contra a inelegibilidade. O julgamento ocorre no plenário virtual do TSE e teve início à meia-noite desta sexta.

Em junho, a Corte eleitoral tornou Bolsonaro inelegível por oito anos, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. O julgamento está previsto para terminar às 23h59 do dia 28 de setembro. O corregedor-geral do TSE e relator do caso, ministro Benedito Gonçalves, votou contra o recurso do ex-presidente.

Para Gonçalves, os "argumentos dos embargos[apresentados pela defesa], conforme visto, denotam o esforço de minimizar a gravidade da conduta do então Presidente da República" quando ele promoveu um encontro com embaixadores, em julho de 2022, e "divulgou informações falsas sobre fraudes eleitorais inexistentes, supostamente envolvendo grotesca adulteração de votos na urna eletrônica".

Acompanham o entendimento do relator a ministra Cármen Lúcia e os ministros André Ramos Tavares e o presidente do TSE, Alexandre de Moraes. Ainda faltam os votos dos ministros Nunes Marques, Raul Araújo e Floriano de Azevedo Marques.

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