A União Europeia cogita concluir o acordo entre com o Mercosul e fortalecer a relação com Brasil, Chile, Nigéria e Cazaquistão para conter o avanço da influência de Moscou. A estratégia da UE foi revelada em um documento confidencial redigido por diplomatas, que foi obtido e divulgado pelo site de notícias americano Politico.
O documento aponta como o bloco europeu pretende ampliar a relação com cada um dos países tratados como prioridade. Entre as medidas previstas, estão acordos comerciais, energéticos, de migração, entre outros. A intenção da UE é afastar a Rússia e a China desses países.
Com relação ao Brasil, o bloco afirma que "o atual governo mostra sinais de disposição para intensificar a cooperação". Além disso, a União Europeia considera que o país quer ser "reconhecido e tratado como um ator global". A UE argumenta que uma das formas de garantir o protagonismo do Brasil é tratar do acordo comercial com o Mercosul, que está parado.
Os diplomatas também demonstraram preocupação com a posição do Brasil sobre a guerra na Ucrânia. Neste mês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a dizer que a Ucrânia também foi responsável pela decisão de entrar em guerra com a Rússia. Lula também afirmou que os Estados Unidos e a Europa acabam contribuindo para a continuidade da guerra. A declaração gerou forte repercussão dos EUA e da UE.
Além disso, a UE também se preocupa com a falta de cumprimento de ações relacionadas com clima, meio ambiente e aprovação sanitária dos produtos do bloco. O documento ressalta ainda que o Brasil não quer depender da Rússia e de Belarus para o fornecimento de fertilizantes ao país. E também reforça a necessidade da UE de focar em ações para “transições verdes e digitais” com o governo Lula.
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF