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O Brasil completou um ano de combate à pandemia do novo coronavírus nesta quinta-feira (25). Em 25 de fevereiro de 2020 foi detectado o primeiro caso de Covid-19 no país e, no dia 12 de março, a primeira morte. Um ano depois, a batalha parece longe de ser vencida. Nos últimos meses houve um recrudescimento da pandemia e alguns estados e cidades atualmente enfrentam colapso no sistema de saúde.
No decorrer dos últimos 12 meses, o Brasil acumulou mais de 10,3 milhões de casos e 250 mil mortes em decorrência da Covid-19, mostram os dados registrados pela Universidade Johns Hopkins nesta quinta-feira. Com esses números, o país chegou à terceira posição em número de infectados e à segunda em número de mortos do ranking mundial.
Estados Unidos e Índia são os países com maior número de infectados, respectivamente. Os norte-americanos também acumulam o maior número de óbitos por Covid-19, mais de 500 mil, segundo dados do Johns Hopkins da última quarta-feira (24)
Quanto ao número de casos e mortes relativas à população dos países, a situação é diferente. O Brasil é o 24º no ranking relativo do número de casos, com 48.572 casos por milhão, numa lista liderada pela República Checa (111.884). Ocupa também a 24ª posição quanto ao número relativo de mortes (1.176 mortes por milhão), num ranking liderado por San Marino (2.151 mortes por milhão).
Os países mais atingidos pela Covid-19
- Estados Unidos - 28.336.203
- Índia - 11.046.914
- Brasil - 10.324.463
- Rússia - 4.164.802
- Reino Unido - 4.156.722
- França - 3.721.063
- Espanha - 3.170.644
- Itália - 2.848.564
- Turquia - 2.665.194
- Alemanha - 2.415.278
- Colômbia - 2.237.542
- Argentina - 2.085.411
- México - 2.060.908
- Polônia - 1.673.252
- Irã - 1.607.081
- África do Sul - 1.507.448
- Ucrânia - 1.373.139
- Indonésia - 1.314.634
- Peru - 1.293.497
- República Checa - 1.198.168
Os países com mais registros de mortes por Covid-19
- Estados Unidos - 502.966
- Brasil - 249.957
- México - 182.815
- Índia - 156.705
- Reino Unido - 121.979
- Itália - 96.666
- França -85 473
- Rússia - 83.481
- Alemanha - 69.173
- Espanha - 68.468
- Irã - 59.830
- Colômbia - 59.260
- Argentina - 51.650
- África do Sul - 49.523
- Peru - 45.487
- Polônia -43.094
- Indonésia - 35.518
- Turquia - 28.285
- Ucrânia -26.991
- Canadá - 21.809
Mortes por 1 milhão de habitantes
- São Marino - 2.151
- República Checa - 1.852
- Eslovênia - 1.829
- Reino Unido - 1.797
- Itália - 1.599
- Portugal - 1.583
- Montenegro - 1.554
- Bósnia e Herzegovina -
- Estados Unidos - 1.540
- Hungria - 1.519
- Macedônia - 1.487
- Espanha - 1.464
- Bulgária - 1.443
- Andorra - 1.424
- México - 1.418
- Liechtenstein - 1.416
- Peru - 1.380
- Panamá - 1.342
- Croácia - 1.337
- França - 1.310
- Suécia - 1.267
- Eslováquia - 1.256
- Lituânia - 1.179
- Brasil - 1.176
Casos por 1 milhão de habitantes
- República Checa - 111.884
- Eslovênia - 89.952
- Israel - 88.440
- Estados Unidos - 85.609
- Portugal - 78.514
- Panamá - 78.498
- Lituânia - 72.016
- Bahrein - 70.439
- Espanha - 67.814
- Geórgia - 67.633
- Sérvia - 65.590
- Suécia - 64.605
- Bélgica - 64.449
- Suíça - 63.997
- Holanda - 63.132
- Reino Unido - 61.231
- Croácia - 58.849
- Armênia - 57.784
- França - 57.007
- Catar - 56.322
- Eslováquia - 55.091
- Líbano - 53.161
- Áustria - 50.272
- Brasil - 48.572
Vacinação contra a Covid-19 no Brasil
No dia 17 de janeiro último, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou para uso emergencial duas vacinas contra a Covid-19: a de Oxford, desenvolvida em parceria com a britânica AstraZeneca; e a Coronavac, feita pela chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan — os dois únicos imunizantes adquiridos pelo governo federal até agora.
Desde então, mais de 7 milhões de brasileiros foram vacinados, com pelo menos a primeira dose dos imunizantes. Após mudanças no Plano Nacional de Imunização (PNI), os grupos prioritários somam mais de 77,2 milhões de pessoas. Várias cidades tiveram que pausar as campanhas de vacinação por falta de doses, na última semana.
Em números absolutos, a Brasil é o sexto país que mais aplicou vacinas contra a Covid-19, o que representa apenas cerca de 3,4% da sua população, segundo levantamento do Our World in Data, monitor mantido pela Universidade de Oxford.
São necessárias duas doses para a imunização completa. Nesta semana, a Anvisa concedeu o registro definitivo para a vacina da Pfizer, desenvolvida em parceria com a alemã BioNtech. É o primeiro imunizante contra a Covid-19 a receber o registro definitivo no país. Porém, o Ministério da Saúde não entrou em acordo para a compra das doses da Pfizer, até o momento.
Existe, agora, a expectativa de liberação para que governos estaduais e prefeituras comprem eles próprios os imunizantes. No Congresso, foi apresentado um projeto de lei para autorizar a compra de vacinas por estados e municípios. E, nesta terça-feira (23), o Supremo Tribunal Federal (STF) permitiu a aquisição de doses pelos entes federativos.
No mesmo dia, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), apresentou um projeto de lei (PL 534/2021) que prevê a possibilidade de compra de vacinas contra Covid-19 pelo setor privado. Esse projeto foi aprovado pelo plenário na última quarta-feira (24) e seguiu para apreciação da Câmara dos Deputados.
Total de vacinados em números absolutos no mundo
* Até 22 de fevereiro, segundo o monitor Our World in Data.
- Estados Unidos - 64.177.474
- Reino Unido - 18.558.969
- Índia - 11.424.094
- Israel - 7.537.139
- Brasil - 7.028.356
- Turquia - 6.837.302
- Emirados Árabes - 5.557.793
- Alemanha - 5.230.085
- França - 3.838.375
- Itália - 3.616.845
- Espanha - 3.165.191
- Chile - 3.005.262
- Polônia - 2.759.436
- Marrocos - 2.575.684
- Bangladesh - 2.308.157
- México - 1.733.404
- Canadá - 1.554.003
- Romênia - 1.409.088
- Holanda - 835.554
- Grécia - 730.410