A executiva do União Brasil, partido que surgiu da fusão entre o Democratas e o PSL, rejeitou a expulsão do ex-presidente do partido, o deputado federal Luciano Bivar (PE), mas decidiu afastá-lo definitivamente da presidência do grupo. A decisão foi tomada na noite desta terça-feira (14).
A relatora do caso, a senadora Dorinha Seabra (TO), votou contra a expulsão e defendeu o afastamento definitivo do cargo de presidente.
Bivar foi o primeiro presidente do partido após a fusão e deveria encerrar sem mandato neste mês de maio.
Atualmente, o União Brasil é comandado por Antônio Rueda, que virou alvo de críticas de Bivar desde fevereiro de 2024, quando foi eleito para presidir a sigla a partir de junho.
Bivar está afastado da presidência do União Brasil desde março, quando membros do partido o acusam de “utilizar a estrutura partidária” para “perseguir” Antônio Rueda e seus familiares.
Em março desde ano, época em que se noticiaram as tensões entre os presidentes da sigla, duas casas ligadas a Rueda no litoral de Pernambuco foram atingidas por incêndios. Os incêndios foram considerados criminosos pelo autoridades do governo local.
De acordo com o relatório da senadora Dorinha, não existem provas que liguem Luciano Bivar ao incêndio.
"A qualquer momento, o partido pode voltar a deliberar sobre uma possível expulsão de Bivar, caso seja comprovado", disse a senadora.
Em abril, a pedido de Rueda, o ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de um inquérito pela Polícia Federal (PF) para investigar Bivar por suposta ameaça.
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