A vacina da Pfizer, com o laboratório alemão BioNTech, contra o novo coronavírus apresentou eficácia de 90%, de acordo com os fabricantes.

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Mas o que isso significa na prática? Entenda.

Dados iniciais mostram que vacina da Pfizer e BioNTech tem 90% de eficácia

A vacina produzida pela Pfizer e BioNTech é capaz de prevenir que mais de 90% das pessoas desenvolvam a Covid-19, de acordo com estudos preliminares feitos pelas fabricantes. A Anvisa ainda não recebeu os dados apresentados.

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Para efeito comparativo, algumas vacinas utilidades hoje em dia em outros tratamentos, possuem eficácia entre 60% e 70%.

A vacina foi testada em 43,5 mil pessoas em seis países, incluindo o Brasil. Os testes, nos 2 mil voluntários, foram feitos em cinco estados brasileiros, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte.

Os dados foram analisados pela Pfizer após 94 participantes terem desenvolvido Covid-19. Para confirmar se a taxa de eficácia se manterá, o estudo continuará até haver 164 casos de coronavírus entre os voluntários.

Ainda não se sabe a duração dessa imunidade, mas as farmacêuticas esperam que seja de um ano.

A vacina é aplicada em duas doses, com três semanas de diferença. A Pfizer afirmou que será capaz de fabricar 100 milhões de doses até o fim deste ano e 1,3 bilhão até o fim de 2021.

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Esses dados são preliminares, ou seja, a taxa de eficácia pode mudar com a finalização dos estudos. As empresas acreditam que esses dados devem estar prontos nas próximas semanas, quando então irão repassar os artigos científicos aos órgãos reguladores.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]