As Olimpíadas de Tóquio de 2020 foram adiadas para este ano, por conta da pandemia do coronavírus. Agora, faltando menor de três meses para o início da competição, uma nova dúvida sobre a realização dos jogos fica no ar.
Entenda o que está acontecendo no Japão e na Asia e como isso pode influenciar os jogos olímpicos em um minuto.
VEJA TAMBÉM:
- Estudo chileno aumenta eficácia da Coronavac | Entenda em 1 minuto
- Reforma política volta à pauta: o que pode mudar em 2022? | Entenda em 1 minuto
- Por que a vacina da AstraZeneca foi suspensa para gestantes? | Entenda em 1 minuto
- O que falta para o Brasil produzir insumos da vacina contra Covid-19? Entenda em 1 Minuto
As Olimpíadas de Tóquio vão acontecer?
A Olimpíada de Tóquio está marcada para começar no dia 23 de julho, mas até lá muita coisa pode acontecer. A principal associação médica de Tóquio pediu o cancelamento dos jogos Olímpicos.
Alguns governadores locais ameaçam não abrir leitos hospitalares aos atletas, dando prioridade para a população local. Além disso, a opinião da população japonesa não é favorável para a realização dos jogos.
Em uma pesquisa divulgada pelo jornal Asahi Shimbum, 83% dos japoneses são contra a realização dos jogos. Deste total, 43% é a favor do cancelamento de vez das olimpíadas e 40% é a favor de um novo adiamento.
Em outra pesquisa, realizada pela agência Kyodo, que não trazia a opção de adiamento, apontou que 59,7% da população é favorável ao cancelamento. Uma petição online pedindo o cancelamento dos jogos já soma mais de 350 mil assinaturas.
O Japão no momento passa por uma quarta onda de Covid-19, a Ásia enfrenta uma expansão da doença, causada principalmente pela situação da Índia.
O vice-presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), John Coates, declarou que os jogos devem acontecer, mesmo que haja um estado de emergência. De acordo com Coates, a Organização rata a segurança e proteção dos atletas e da população japonesa baseada nas piores circunstancias possíveis.
O Comitê Nacional Brasileiro também segue com os planos olímpicos, que incluem a vacinação de atletas, dirigentes, equipes de apoio e jornalistas que irão para a Olimpíada.
Estas doses são financiadas pelo Comitê Olímpico Internacional e não estão associadas ao Plano Nacional de Vacinação e sua lista de grupos prioritários.