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Eleições

Valdemar diz que “se Bolsonaro não for candidato, decidirá o apoio” em 2026

Presidente do PL, Valdemar Costa, defende candidatura de Jair Bolsonaro em 2026. (Foto: Beto Barata/ PL)

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O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, declarou nesta quarta-feira que pretende manter o ex-presidente Jair Bolsonaro como candidato do PL, nas eleições de 2026, mesmo estando inelegível. E ainda disse que se Bolsonaro não for candidato, ele que definirá o apoio ou o nome do partido.

"Caso o ex-presidente não possa concorrer, será o responsável por escolher o nome do partido. Lula também estava [inelegível]. Estava preso. E olha só: foi candidato [em 2022] e ganhou", disse Valdemar em entrevista ao Estúdio I, da Globo News.

O presidente do PL negou qualquer "desentendimento" com o ex-presidente Bolsonaro, assim como a "ameaça" sobre ele se desfiliar do partido. “Bolsonaro nunca fez isso. Nunca tivemos esse desentendimento", declarou.

O assunto sobre a relação dele com Bolsonaro veio à tona após a "repercussão negativa" dos elogios de Valdemar direcionados ao presidente Lula (PT). Em sua defesa, Costa Neto disse que "é leal" a Bolsonaro e que a fala sobre Lula foi tirada "fora de contexto".

Em relação a disputa da presidência na Câmara no próximo ano, Valdemar adiantou que o PL vai lançar candidato próprio à disputa para tentar barrar a sucessão do Progressista, do atual presidente Arthur Lira.

"Nós vamos lançar candidato de qualquer jeito. Vamos avaliar de que maneira iremos escolher o candidato do PL na Câmara. E, na minha opinião, essa eleição só vai ser decidida no segundo turno, acredito que vamos ter de 3 a 4 candidatos fortes", disse.

Já no Senado, Valdemar disse que Rogério Marinho (PL-RN) vai buscar um entendimento e um acordo, e destacou que "quem reúne as melhores condições" é o senador Davi Alcolumbre (União-AP), desde que aceite as propostas que a oposição pretende apresentar.

Abin Paralela

Na entrevista à GloboNews, Valdemar também comentou sobre operação contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que apura uma suposta 'Abin paralela' durante a gestão do ex-presidente Bolsonaro. Mesmo com o parlamentar sendo investigado, ele garantiu que a pré-candidatura de Ramagem à Prefeitura do Rio segue de pé.

"Eu não acredito nisso, a Abin é um órgão sério. Não conheço o assunto com detalhes, a única gravação que conheço dos dois é quando o Ramagem não é mais diretor. O PL não pensa em afastar o Ramagem , temos confiança nele e vamos levar essa história até o final", afirmou.

O presidente do PL também confirmou a filiação do vereador Carlos Bolsonaro e reforçou que ele irá assumir a presidência do partido na cidade do Rio de Janeiro. O filho do ex-presidente também foi alvo da PF. "Vamos fazer, eles (família Bolsonaro) que têm os votos no Rio de Janeiro", disse.

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