O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou nesta quarta (6) que a vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos fortalece a direita no mundo e que o partido trabalhará para eleger Jair Bolsonaro (PL) na sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026.
Ele parabenizou o republicano norte-americano pela vitória com folga sobre a democrata Kamala Harris, por 277 votos de delegados a 224. Os institutos de pesquisa indicavam uma disputa apertada, o que não aconteceu e Trump ainda conquistou a maioria no Senado do país.
“O momento é histórico, revela ascensão e permanência da direita no mundo”, disse em entrevista à CNN Brasil, confirmado depois em uma nota do partido afirmando que a vitória de Trump é um “marco importante para o fortalecimento de valores conservadores e de direita em todo o mundo”.
Ainda de acordo com o partido, o retorno de Trump à presidência dos Estados Unidos “reforça a importância da continuidade deste movimento no Brasil”.
“Onde trabalharemos com determinação para eleger o presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2026”, emendou Costa Neto.
Para ele, Bolsonaro “representa valores fundamentais para milhões de brasileiros que acreditam na preservação das liberdades, na segurança e em um governo que defende os interesses nacionais acima de tudo”.
Um pouco mais cedo, o próprio ex-presidente também parabenizou a vitória do aliado norte-americano e disse esperar que o Brasil siga o mesmo caminho de eleger a direita para a presidência novamente.
“Que a vitória de Trump inspire o Brasil a seguir o mesmo caminho. Que nossos compatriotas vejam neste exemplo a força para jamais se dobrarem, para erguerem-se com honra, seguindo o exemplo daqueles que nunca se deixam vencer pelas adversidades”, disse em uma longa postagem nas redes sociais.
A eleição de Trump nos Estados Unidos é vista pela direita brasileira como um caminho para que Bolsonaro dispute a sucessão presidencial de 2026. Para o senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro do ex-presidente, os brasileiros já se questionam hoje em dia se fizeram certo ao optar por não reelegê-lo em 2022.
Para ele, os americanos que votaram em Joe Biden em 2020 se arrependeram de não ter continuado com Trump.
“Esses mesmos americanos voltaram às urnas não somente para votar, mas para, confrontados com sua última escolha, responder as perguntas mais básicas: minha vida melhorou nos últimos 4 anos? Meu salário aumentou? Minha casa está mais segura? O futuro parece promissor”, pontuou.
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