Pela redes sociais, nesta quinta-feira (14), o vice-prefeito de Porto Alegre, Ricardo Gomes (PL), informou que teve de comparecer à Polícia Federal “para prestar esclarecimentos em inquérito instaurado por representação do Sr. presidente da República, Lula da Silva”.
Segundo Gomes, a representação decorre de um vídeo na sede da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, durante o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Conservadorismo, em agosto de 2023, em que proferiu um discurso crítico ao “sistema político e jurídico brasileiro”.
No evento, transmitido ao vivo pelas redes sociais, Gomes afirmou que “um corrupto” foi “salvo por seus amigos para disputar uma eleição”, sem citar diretamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além disso, o vice-prefeito criticou a atuação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator dos inquéritos que investigam os atos de 8 de janeiro.
“Que bom seria no Brasil, se a lei voltasse a ser igual para todos. Porque eu vejo um condenado, corrupto, salvo por seus amigos para disputar uma eleição. Ladrão, salvo por seus amigos para disputar uma eleição”, disse.
“Nós temos no Brasil um juiz que se diz vítima de crimes contra a democracia, ele é o investigador, porque ele conduz o inquérito, é o promotor, porque acusa e é o juiz, porque julga. Qual é a lei que dá a esse juiz o direito de fazê-lo? Nenhuma. Rasgaram a Constituição”, acrescentou Gomes. "Não temos medo da censura de Alexandre de Moraes", concluiu.
Durante o discurso, o vice-prefeito afirmou ainda que a “batalha dos nossos tempos” é a “limitação do poder do Estado, é uma Constituição que funcione para garantir os direitos individuais das famílias e das pessoas”.
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