O advogado Fabio Wajngarten, que defende o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou nesta sexta-feira (8) que o político jamais teve acesso às informações sobre os presentes que recebeu enquanto chefe de Estado.
Pelo Twitter, ele argumentou que a tarefa de classificar os presentes era feita pelo Gabinete Adjunto de Documentação Histórica, desta forma, Bolsonaro não teria nenhum acesso.
“A defesa do presidente Jair Bolsonaro reitera que o mandatário da Nação nunca teve qualquer ingerência na classificação de presentes. A tarefa cabia ao GADH, (Gabinete Adjunto de Documentação Histórica) que adotou os procedimentos que entendeu correto, sempre dentro da legislação. O presidente Jair Bolsonaro jamais teve acesso às informações sobre os presentes, quem os recebeu, quem os catalogou e muito menos aferir seus valores ou quem ficou com a guarda dos mesmos”, explicou.
A publicação é vista como resposta a uma notícia dada pela Folha de São Paulo em que Bolsonaro teria entre 55 dos 19 mil presentes recebidos enquanto era presidente da República.
A Folha fez um pedido com base na Lei de Acesso à Informação para ter este catálogo de presentes e divulgou que apenas uma pequena parcela do que foi dado a Bolsonaro, foi enviada para o patrimônio da Presidência.
Delação premiada de Cid
Em outra publicação no Twitter, no dia 7 de setembro, Wajngarten comentou a delação premiada de Mauro Cid, aceita nesta quinta-feira (7) pela Polícia Federal.
“A quem possa interessar em pleno feriado de 7 de setembro completamente esvaziado: não há o que delatar”, disse o assessor.
O acordo de delação premiada que a PF teria aceitado ainda precisa passar pelo aval do Ministério Público Federal (MPF) e do Supremo Tribunal Federal (STF). Cid é citado em investigações sobre o caso das joias, o 8 de janeiro e a falsificação de carteiras de vacina. Esta última é o motivo pelo qual ele cumpre prisão preventiva desde maio.
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