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Investigação

Wajngarten chama indiciamento de Bolsonaro de “absurdo” e questiona aliados

Jair Bolsonaro
Advogado diz que Bolsonaro está sendo perseguido politicamente e que estaria dispensado de ter certificado de vacinação enquanto era presidente. (Foto: Sebastião Moreira/EFE)

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O advogado Fabio Wajngarten, que atua na equipe de defesa de Jair Bolsonaro (PL), classificou o indiciamento do ex-presidente nesta terça (19) como um “absurdo” que, até o meio da manhã, nem a defesa técnica tenham tido acesso aos autos.

A fala ocorreu pouco antes do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tornar público o relatório da Polícia Federal que embasou a petição para o indiciamento de Bolsonaro e mais 16 pessoas pela suposta adulteração e inserção de dados falsos na carteira de vacinação contra a Covid-19 do ex-presidente, da filha Laura e de ex-assessores.

“Na minha humilde opinião o indiciamento de hoje, que até o presente momento a defesa técnica sequer teve acesso, é tão absurdo quanto o caso da baleia”, disse relacionando a ação que apura uma suposta importunação de uma baleia jubarte em junho do ano passado.

Para Wajngarten, o “mundo inteiro” conhece a opinião pessoal de Bolsonaro sobre a vacina contra a Covid-19 mesmo ele tendo “adquirido mais de 600 milhões de doses”.

Fabio Wajngarten afirmou, ainda, que Bolsonaro estaria dispensado de apresentar um certificado de vacinação em viagens enquanto ocupante do cargo de presidente da República. Para ele, o indiciamento desta terça (19) é uma “perseguição política”.

“Trata-se de perseguição política e tentativa de esvaziar o enorme capital politico que só vem crescendo”, disparou.

De olho nos aliados

O advogado de Bolsonaro também deu um recado aos aliados que pretendem participar das eleições deste ano, principalmente aqueles que não saírem em defesa dele em meio às investigações deste caso e da suposta tentativa de golpe de Estado.

“Por falar em capital político, vamos ver com lupa quais candidatos querem surfar a onda desse enorme capital politico, mantendo-se indiferente a essa perseguição. Ao final, recomendarei ao grupo politico do Presidente que jamais permita que essa relação unilateral e desequilibrada seja ativo eleitoral de quem quer que seja”, afirmou.

Para ele, alguns destes aliados que não defendem Bolsonaro são “oportunistas de ocasião” e que “gafanhotos terão vida curta”.

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