• Carregando...
Manifestação do X ocorre após PF informar a Moraes que investigados fizeram lives na plataforma, mesmo estando com perfis bloqueados.
Manifestação do X ocorre após PF informar a Moraes que investigados fizeram lives na plataforma, mesmo estando com perfis bloqueados.| Foto: Carlos Moura/SCO/STF.

A defesa da rede social X, antigo Twitter, informou nesta sexta-feira (26) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que perfis bloqueados por determinação do ministro Alexandre de Moraes utilizaram uma “falha técnical” da plataforma para tentar burlar as restrições impostas pela Corte.

No último dia 19, a Polícia Federal informou a Moraes que investigados fizeram transmissões ao vivo por meio do recurso chamado "Espaços", o Spaces, mesmo estando com as contas bloqueadas. A conclusão da PF consta no relatório parcial da investigação aberta por Moraes contra Elon Musk, dono do X (inquérito 4957).

O ministro pediu esclarecimentos à plataforma sobre as informações relatadas pelos investigadores. “Estes indivíduos, após terem suas contas bloqueadas, adotaram diferentes estratégias para desafiar a ordem de bloqueio e, também, as regras das plataformas, por meio da criação de novas contas e da exploração de vulnerabilidades sistêmicas para perpetuar as suas atividades”, disse o X.

A rede social também afirmou que acessos a contas de outros investigados ocorreram por falhas temporárias e não representam descumprimento de ordens do Supremo. “A discrepância observada foi resultado de um problema técnico isolado, sem intenção das operadoras do X de contornar ou de qualquer forma desrespeitar as decisões judiciais vigentes”, argumentaram os advogados.

Segundo a defesa do X, a plataforma agiu para bloquear a utilização dos Spaces pelos investigados assim que perceberam as falhas. Os advogados ressaltaram que a plataforma implementou o bloqueio da ferramenta para usuários brasileiros quando os usuários bloqueados estiverem falando.

No relatório, os investigadores citam postagens e transmissões feitas por usuários investigados no inquérito das milícias digitais que moram nos Estados Unidos, como Allan dos Santos e Paulo Figueiredo.

"Casos absolutamente excepcionais em que usuários que tiveram suas contas bloqueadas, procuraram utilizar funcionalidades da plataforma X para contornar as restrições impostas. A utilização de Spaces por intermédio de terceiros é um reflexo claro da adaptabilidade e persistência dos usuários investigados em desafiar as medidas de segurança aplicadas pelas operadoras do X", destacou a rede social.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]