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Ação judicial

Yousseff vai pedir de volta R$ 176 milhões apreendidos na Lava Jato, diz portal

Yousseff foi apontado na Lava Jato como um dos principais operadores do esquema de corrupção. (Foto: Valter Campanato/Arquivo/Agência Brasil)

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O doleiro Alberto Yousseff vai pedir, na justiça, R$ 176 milhões de volta bloqueados ou apreendidos durante a operação Lava Jato, na qual foi réu após ser apontado como um dos principais operadores do esquema de corrupção. A informação foi publicado pelo portal da Veja neste sábado (28).

O doleiro, que conseguiu anular parte de seus processos no âmbito da operação, havia fechado acordo de colaboração premiada no qual entregou à justiça bens como imóveis, carros e dinheiro em espécie. Segundo o veículo de comunicação, parte dos recursos apreendido do doleiro e que deveria estar em contas judiciais teria desaparecido.

Yousseff foi preso em março de 2014 em uma das fases da operação, apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como o principal operador de propina no esquema. Durante a CPI da Petrobras realizada pela Cãmara dos Deputados em 2015, ele disse que não foi o mentor das irregularidades investigadas na Lava Jato, mas que operou como uma engrenagem do esquema. “Não fui o mentor, mas uma engrenagem nesse processo”, disse à Comissão.

Uma das últimas vitórias de Yousseff na justiça ocorreu em agosto de 2024, quando, por maioria dos votos, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) derrubou a medida que determinava o monitoramento por tornozeleira eletrônica do doleiro. A decisão do colegiado foi em habeas corpus de ofício por excesso de execução da pena.

No acordo de colaboração premiada firmado com o Supremo Tribunal Federal (STF) em 2015 estava previsto o uso ininterrupto do dispositivo eletrônico por 27 anos com a necessidade de permanecer em casa nos feriados e fins de semana das 23h às 6h. Porém, no mês passado a maioria dos magistrados entendeu que não se pode usar uma tornozeleira por mais de duas décadas ao analisar que a medida de vigilância afeta direitos fundamentais “até pior que a pena de prisão”.

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