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Rodrigo Constantino

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A agenda positiva da crise

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Por Felipe Fernandes, publicado pelo Instituto Liberal

Diversos governantes e congressistas, agindo com a prerrogativa de defesa da população, têm exagerado na coerção e estão atuando como nunca para nos tolher a liberdade em todo lugar do mundo. Contudo, há uma agenda de prosperidade que se clarifica a cada dia que passa desde que a crise foi instaurada, nos levando a ter não uma meia, mas uma liberdade plena. Sob esse aspecto destaca-se a digitalização e o bem-estar.

Do ponto de vista da digitalização, existem três temas principais em que podemos ultrapassar barreiras; são eles: novos usuários, novos serviços e o avanço na medicina.

Muitas pessoas passaram a utilizar os meios digitais para adquirir itens ou qualquer outro serviço de maneira digital. Alguns que relutam em aceitar a tecnologia digital tiveram que aprender como utilizar um smartphone para solicitar comida, por exemplo, ou diante da necessidade de conhecer e manter contato com algum ente querido ou colega de trabalho.

Apesar de ser uma tendência nos últimos anos com diversos exemplos de mobilidade urbana a serviços de streaming, esses “novos usuários” vão acelerar a economia de mercado quando puderem descobrir tudo aquilo que é possível fazer, além da óbvia nova geração que já “nasce” no meio disso, consumindo de maneira exponencial. Foi uma forma de uní-los, o que levou o mercado a ser beneficiado. Isso desconsiderando tudo aquilo que ainda não foi criado e que irá resolver os “problemas do novo normal”.

Na medicina, podemos citar a telemedicina (relações médico-paciente de maneira remota) tanto para diagnósticos quanto para orientações em cirurgias, as próprias cirurgias assistidas (até roboticamente assistidas) e o prontuário eletrônico do paciente de forma online. Do ponto de vista da praxeologia, podemos aumentar a satisfação global com as trocas voluntárias do encurtamento das distâncias com os melhores profissionais do mundo, bem como medicamentos e tratamentos personalizados – e o bem-estar, por fim e talvez mais importante, que é o equilíbrio entre social e profissional.

Sem dúvidas, nunca se deu tanto valor para a liberdade de locomoção, o direito de ir e vir, que sofreu uma forte atenuação, dificultando encontros, cancelando viagens e reduzindo até as idas para a padaria da esquina ou a corrida na praia. Por outro lado, retirou o tempo desperdiçado pelas pessoas no transporte para o trabalho e pôde aproximar famílias, no caso daqueles que tinham essa opção. Tudo isso já está gerando uma mudança em alguns tipos de trabalho para essa prática, o que traz mais liberdade para quem contrata ou é contratado, mais opções de prestação de serviço global.

Teremos ainda um tempo para consolidar essas questões; entretanto elas são tidas como etapas fundamentais para o amadurecimento das oportunidades listadas, apesar do seu claro avanço no sentido da liberdade.

*Felipe Fernandes é associado I do Instituto Líderes do Amanhã.

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