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Quando a reporter do programa 60 minutes perguntou a Kamala Harris o que ela achava da aifrmação de que Joe Biden era apenas um cavalo de Troia para a chegada ao poder de um grupo mais radical de esquerda dentro do Partido Democrata, a senadora deu uma risada completamente bizarra e histérica, que já é sua marca registrada.
Por mais que a gargalhada forçada seja constrangedora, não tem a menor graça, pois a tese é real. Biden tem quase 80 anos, apresenta indícios de cansaço e até senilidade. Enquanto isso, Kamala Harris nem mais esconde sua essência esquerdista. Ela publicou nessa semana uma animação com estética comunista que prega a igualdade de resultados, um conceito assustador para a imensa maioria dos americanos, que valorizam a meritocracia.
Para cada problema, Harris tem sempre a solução na ponta da língua: mais governo. Ela defende o Green New Deal, uma mistura de romantismo infantiloide com stalinismo, arquitetado pela ex-bar tender Alexandria Ocasio-Cortez e que planeja a extinção do combustível fóssil no país. Na saúde, ela quer mais do que o Obamacare: pretende instaurar o socialismo mesmo, com tudo público e "gratuito" oferecido pelo estado. E por aí vai.
O economista Thomas Sowell, um dos maiores pensadores vivos, disse numa entrevista esses dias que uma eventual vitória de Biden poderia representar um "ponto sem volta", especialmente se os democratas levarem junto a maioria do Senado.
Poderemos ver mudanças radicais em poucos anos, com uma latinização do país. Os Estados Unidos, sob o controle democrata, ficariam alguns passos mais próximos da realidade latino-americana. Para nossa esquerda, isso seria o máximo. Já para o povo americano...
