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A lacrolândia e a Roda Morta
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"Ele pode parecer um idiota, agir como idiota, mas não se deixe enganar: é mesmo um idiota" - Groucho Marx.

O Roda Viva é um programa tradicional de entrevistas, que já teve apresentadores como Heródoto Barbeiro e Augusto Nunes, e entrevistados como Millor Fernandes, Paulo Francis e Roberto Campos. De uns tempos para cá, porém, vem caindo muito de qualidade.

A nova âncora puxa o nível para baixo, e o critério de escolha de entrevistados parece ser um só: detonar o presidente. Quando Atila Iamarino, um youtuber que fez fama divulgando as previsões catastrofistas do Imperial College, foi o convidado, todas as luzes amarelas se acenderam. Com Felipe Neto, o youtuber boboca para adolescentes bobocas, o programa chegou ao fundo do poço.

Felipe Neto fez fama fazendo vídeos toscos, imitando focas, colorindo o cabelo e destilando preconceitos. Mas como fez uma autoimolação em praça pública, tornando-se um ícone "progressista" e comprando briga com o governo, virou queridinho da patota esquerdista.

Antes mesmo de rolar a entrevista, a apresentadora já a considerava "histórica", num arroubo de arrogância e falta de noção:

Fui tentar ver o troço, sou forte. “Fascistas”; “homem, hetero e branco é ápice do privilégio”; “igreja é culpada pelo reacionarismo”; “tem que controlar o WhatsApp”; foi só clichê e lacre, nada mais! Marcos Petrucelli resumiu muito bem a coisa:

É muita inversão! O sujeito fica milionário fazendo vídeos idiotas para adolescentes ainda mais idiotas, e cospe depois na meritocracia, uma “ilusão liberal”. De fato: o liberalismo permite até que um boçal fique rico vendendo "lacre" para bolha “progressista”. Michael Moore sabe bem do potencial desse mercado.

Sempre haverá demanda para produtos artificiais que se sujeitam a repetir todo tipo de clichê para acalentar corações culpados da elite cosmopolita em sua bolha. O Beautiful People precisa desse show! Não respira sem vitimismo estético...

Algumas pessoas não entendem meu estômago de aço - ou adamantium - para ver esse tipo de coisa, mas é a curiosidade de um antropólogo perante uma tribo exótica como a dos Nambiquaras. Que mundo doente é esse que resolveu levar a sério idiotas como Felipe Neto e Greta Thunberg? Eis a questão! Um mundo de veretes...

Mas o garoto é milionário! Mas ele tem milhões de seguidores! Só pode ser "inveja" quem o critica! Greg, que "fez as pazes" com o jovem, comentou:

Para a esquerda, sucesso de comunicação é só audiência. Mas se aceitarmos essa premissa, então Bolsonaro tinha que ser Ph.D. em comunicação: com poucos recursos, contra a mídia e os intelectuais, venceu a eleição com quase 58 milhões de votos. Por que Greg não pede aulas ao presidente? Por que não admitem que Trump é o rei da comunicação?

Na verdade, a patotinha de esquerda está cada vez mais patética, mas unida: ninguém solta a mão de ninguém! É a “evolução”... o "progresso" é se tornar um Atila, uma Greta, um Felipe Neto! O rapaz virou referência para militante de esquerda disfarçado de jornalista:

É isso! O programa que já teve Millor, Francis, Roberto Campos, terminou debatendo como jogar Minecraft. Vera, ao transformar o Roda Viva numa "lacrolândia" total, conseguiu arruinar de vez o programa! Flavio Gordon desabafou:

A única coisa que fez sentido foi o comercial. Nunca vi uma propaganda tão perfeita e adequada ao programa:

É preciso tirar o mau cheiro do ar mesmo, depois de ouvir tanta baboseira tratada como coisa séria por uma bancada de "lacradores" sem qualquer capacidade ou coragem de confrontar o entrevistado com perguntas firmes. É uma "suruba ideológica", para usar termo que um jornalista que já foi mais sério usava para se referir a esse lambe-lambe de egos inflados. Como a vergonha alheia não tem limites, chegaram a criar uma "Watch Party" para o programa:

Eis o naipe da turma que participa de algo assim:

É muito constrangedor! E por que isso tudo importa? Justamente porque vivemos num mundo de covardes que não têm a coragem de falar a real para essa gente, que leva a sério figuras como Felipe Neto e Greta Thunberg, e que ainda consideram Vera uma "grande jornalista imparcial". Sério?

Os pedantes e irrelevantes, que se julgam grandes pensadores, adoram rasgar seda para cima da Vera, viraram bajuladores escancarados, talvez de olho numa oportunidade midiática, já que perdem respeito do público sério a cada dia que passa. Mas o povo lá fora está observando tudo, com um misto de decepção, desprezo e vergonha.

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