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"Governos do Nordeste criam consórcio para forte cooperação", diz a chamada de 2019. Todos lembram do tal Consórcio NE, liderado por um petista, que se envolveu no escândalo de corrupção na pandemia ao comprar quase R$ 50 milhões em respiradores de uma empresa recém-criada ligada à venda de maconha.

O consórcio do NE não tinha qualquer problema para a imprensa, não era preconceito contra o sul e o sudeste, mesmo quando há jornalista insinuando que Curitiba é lugar de quadrilha e Santa Catarina é casa de fascistas. Ninguém levou o troço para o lado da divisão geográfica.

Bastou, porém, o governador Romeu Zema falar numa união do sul e do sudeste para defender melhor seus interesses no Congresso para a mídia ficar em polvorosa. Batendo o mesmo bumbo do PT, os jornalistas acusaram Zema de incitar a secessão do país, de propor uma união contra o Nordeste.

Nem mesmo o tucano Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, desmentindo essa Fake News adiantou para acalmar os chacais e hienas. Jornalistas de renome como Reinado Azevedo e Vera Magalhães tiveram que receber checagem do Twitter por desvirtuar o que foi dito de fato pelo governador mineiro.

O ministro Flavio Dino falou em "traidor da Pátria" - justo o comunista que parece priorizar os interesses do Foro de SP no lugar daqueles do Brasil. Todos os esquerdistas saíram da toca para repetir a mesma ladainha: Zema estava dividindo o país e colocando o sul e o sudeste contra o nordeste.

O Globo chegou a destacar que o governador mineiro afirmou que há mais dependentes de auxílio estatal no nordeste: constatar um fato virou preconceito agora? Não é mais possível defender os interesses do povo do próprio estado ou mostrar que há mais gente vivendo de ajuda estatal em outras regiões? Qual o absurdo nisso?

Não há, claro. O único absurdo é o ataque coordenado dos petistas e seus assessores informais da velha imprensa. A lição importante que podemos tirar disso é a mesma do caso Tarcísio de Freitas: o governador de São Paulo vem sendo massacrado pela "chacina" da polícia estadual no litoral paulistano, sendo que na Bahia petista a polícia matou mais bandido e não houve qualquer reação da imprensa ou da esquerda.

Que lição é essa? Simples: quem condenava Bolsonaro por estimular os ataques que recebia da mídia não entendeu nada do fenômeno político ainda. Mesmo se Bolsonaro fosse um lorde britânico, sem dizer qualquer palavrão, super cordial com a imprensa, ele seria demonizado, rotulado de genocida, alvo de Fake News.

A velha imprensa vai abrir fogo contra qualquer um que ameace o poder petista. Até o esquerdista José Serra já foi alvo de ataques infundados. Nos Estados Unidos acontece o mesmo: culpam o estilo de Trump pelos ataques que recebe, ignorando que até Mitt Romney já foi alvo de ataques semelhantes, e agora Ron DeSantis também.

Quem acha que acenar para chacais e hienas vai ser suficiente para ser poupado por eles depois, quem acredita que basta se mostrar muito elegante e "moderado" para não ser alvo da difamação e do assassinato de reputação pela militância radical das redações, precisa prestar mais atenção.

Zema é discreto, o típico mineirinho de fala mansa. Tarcísio chegou a elogiar nosso STF recentemente! Não obstante, ambos estão sendo massacrados pela velha imprensa, pois representam ameaças ao projeto de poder petista.

Quando um João Amoedo vem, então, culpar Bolsonaro pelo retorno de Lula ao poder - sendo que ele, Amoedo, foi quem fez o L - e diz que Tarcísio e Zema agem como "bolsonaristas" na ânsia de suceder o "mito", isso é prova de como tucanos bobões sempre serão instrumentos dos petistas. Se a oposição ao PT dependesse de gente como Amoedo, era melhor entregar o país todo de vez aos companheiros de Maduro.

A direita jamais deve recuar ou pedir desculpas diante de distorções e mentiras da imprensa no afã de ficar bem na foto com essa turma desonesta. Quem ainda não se deu conta disso precisa acordar o quanto antes!

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