Por Liberalismo Brazuca, publicado pelo Instituto Liberal
Que Nicolás Maduro é meio maluco, isso não é novidade. Maduro certa vez declarou que o falecido Hugo Chávez se transformou em um passarinho para conversar com ele. Se isso for verdade, é um final meio humilhante para o ex-mandatário: “eu liderei o meu povo à glória, mas agora eu vou passar os próximos anos defecando no carro das pessoas”.
A lista de maluquices de Maduro é longa: ele já tentou controlar a inflação cortando “zeros” das moedas, disse a um telespectador para “chupar a si mesmo”, declarou que foi a intervenção “divina” de Hugo Chávez que fez a Igreja Católica escolher o Papa Francisco, fez uma versão da música “Despacito” para promover sua Assembleia Constituinte (o que revoltou o autor da música Luis Fonsi)… São tantas loucuras que José Pepe Mujica o descreveu como “louco feito um bode”.
A falta de noção de Maduro “sobra” até para os EUA. O mandatário venezuelano acusou o país de “contaminar” Chávez com câncer, de “sabotagem” aos caixas rápidos do país e de estar por trás dos protestos contra o seu governo, através de uma guerra não convencional. Tudo bem que os EUA têm um histórico de intervenções na América Latina, mas acusá-los pela crise na Venezuela é como acusar a Alemanha de ter começado a Guerra do Paraguai.
No ano passado, Maduro disse que viajou no tempo e viu que no futuro estava tudo ótimo. Não sei para quem estava “ótimo”, porque definitivamente não é para a população – de acordo com a Universidad Católica Andrés Bello, a pobreza já atinge 96% dos venezuelanos.
Então, estaria “ótimo” para quem? Ao que tudo indica, para o próprio Maduro, ou alguém duvida que nos próximos anos ele vai continuar se mantendo no poder com a esquerda passando pano dizendo que ele foi eleito “democraticamente”? Alô, Guilherme Boulos…
* Artigo publicado originalmente na página Liberalismo Brazuca no Facebook.
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