Um fabricante de sofás de "high end" do Rio recebeu uma encomenda de São Paulo. Coisa fina, cara, que envolve o trabalho de alguns assistentes e ajuda a criar riqueza e empregos. Era a hora de fazer a entrega.
Quando o caminhão chegou em São Paulo, foi barrado. Não deixaram passar, por causa do coronavírus. Papelada toda em ordem, mas o isolamento não permite, pelo visto, que dois entregadores levem o sofá para seu destino final. Tiveram de voltar ao Rio.
Chegando no Rio, porém, a Polícia Rodoviária Federal parou o caminhão e quis ver a papelada. Mas a autorização era de entrada em São Paulo, não no Rio. O proprietário, então, enviou uma nova nota por email, mas nada feito: os policiais quiseram o papel físico.
Com pena dos entregadores, que dormiam há dois dias no caminhão, o proprietário levou em mãos a nova nota, e o caminhão foi liberado para regressar ao local de origem, sem fazer a entrega. O cliente ficou sem o sofá, os entregadores precisam receber, mas a empresa não fatura.
No caminho de volta, o proprietário passou por uma comunidade mais pobre, vulgo "favela". Lá ele viu vários botequins abertos, com a clientela bebendo cerveja. O Brasil pode dar certo?
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