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3 medidas protecionistas absurdas do governo brasileiro
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Por Roberto Gomides, publicado pelo Instituto Liberal

Desde a posse de Donald Trump como 45 Presidente dos Estados Unidos, a mídia “tradicional” (e com “m” minúsculo pois de grande não tem nada), vem expressando um completo horror em relação às tendências protecionistas do novo presidente.

Entretanto, em momento algum, os veículos de “informação” brasileiros se importam em mostrar como o Brasil trata os seus cidadãos, quando o assunto é comércio internacional.

I – O Brasil tributa a cura
Isso mesmo, enquanto os americanos pagam em média uma tarifa de 0,21% sobre produtos farmacêuticos, os brasileiros pagam 8,65%, para ter acesso a produtos importados, são, impressionantes, 42 VEZES o que um americano paga.

Imaginem que para se curar de uma doença você não precisasse comprar um remédio, mas precisasse se banhar em água do mar. Se isso fosse verdade, o governo iria te cobrar a entrada na praia.

Se você acha isso um absurdo, não esqueça que além de pagar, você teria que esperar, em média 4 dias na fila, pois este é o tempo médio que se leva para importar no Brasil.

Se esta distopia fosse retratada em um romance, o governo faria o papel de vilão e dificilmente as pessoas sairiam dos cinemas rotulando o herói, que luta contra a cobrança de entrada nas praias e a regulação, como um neoliberal a serviço dos capitalistas opressores.

II – O Brasil tributa a cultura
A mídia está revoltada com a possibilidade de os americanos pagarem mais que os atuais 3,4% para adquirir instrumentos musicais, mas não liga para o fato de os brasileiros desembolsarem quase 17%, para ter o direito de possuir um equipamento importado.

Qual o objetivo de noticiar isso? Deve ser muito mais importante militar contra o fim do Ministério da Cultura. Afinal, para que serve um piano mais barato, se você pode assistir “O Shaolin do Sertão”, financiado com o seu dinheiro, no cinema mais próximo da sua casa?

III –  O Brasil tributa o esporte
Enquanto as crianças do país do futebol precisam pagar, em média, 20% para comprar uma chuteira importada, as crianças do monstro capitalista podem ter o item que quiserem por apenas 2,04%

Em nome da proteção à produção nacional, o Brasil impõe pesadas tarifas a seus cidadãos, que, em média, pagam 13,5% para adquirir produtos importados, enquanto os cidadãos americanos precisam desembolsar apenas 3,54%.

Mesmo assim, nossa taxa de desemprego alcançou 11,9% em novembro de 2016 enquanto nos EUA a taxa de desemprego girou em torno de 4,8% e nosso PIB per capita encolheu aos míseros U$ 8.500,00, enquanto os americanos desprotegidos desfrutam de U$ 56,000,00.

Fica a pergunta: Quem está protegido no Brasil? O presidente da gradiente, cuja  última ação relevante foi registrar a marca iPhone antes da Apple no Brasil, ou você?

Fontes: 

http://data.worldbank.org/
https://www.wto.org/index.htm

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