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Poucas coisas me tiram mais do sério do que o relativismo estético (e moral) da atualidade, onde “tudo é arte”, ou seja, nada o é. Igualitários invejosos que lutam contra a “ditadura” da beleza representam o câncer da pós-modernidade. Ao destruírem valores estéticos que sempre foram enaltecidos na civilização, essa gente pretende destruir a civilização em si. São “desconstrutivistas” pois não sabem construir nada, apenas chacoalhar o que existe de melhor no mundo.

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Muito dessa baboseira toda começou ou ganhou força com as “obras de arte” de Duchamp. Passou a ser “cool” elogiar qualquer porcaria, só por ofender, chocar, ridiculizar a verdadeira arte. O belo não existe! Tudo é subjetivo! Tudo é relativo! Cada um chama de arte o que quiser! E com tal mentalidade obtusa, eis o que foi parido, literalmente no banheiro:

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O local de obrar parece adequado para certos “artistas” e suas “obras”. Só tenho uma coisa a dizer: para o inferno com Duchamp! Ou melhor: para a privada com ele! Sua obra merece nada mais do que o aperto de uma descarga, para ir ao destino adequado, que é o esgoto.

Com essa revolta que sinto contra os detratores da beleza, adorei a imagem que o colega da Veja, Jerônimo Teixeira (que, aliás, traz ótima entrevista nas páginas amarelas dessa semana com o rabino e filósofo inglês Jonathan Sacks, justamente sobre o relativismo moral do nosso tempo), postou hoje em sua página do Facebook:

Nada como a ironia para ridicularizar essa turma mesmo. A pergunta: “Desde quando isso é mais atraente que isso?” Em seguida, a mensagem: “Acabem com os impossíveis padrões definidos pela mídia. Todos os hambúrgueres são bonitos”. Agora pergunto ao leitor: alguém realmente seria indiferente em relação aos dois sanduíches da foto? Alguém acha que não tem a menor importância a apresentação, a imagem, o aspecto? Responda depois, em silêncio, diante do espelho.

Para ajudar nas reflexões, segue o conhecido documentário com Roger Scruton, um dos pensadores mais sofisticados da atualidade, sobre a importância da beleza para a humanidade. É longo, mas vale muito a pena. Está legendado:

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httpv://youtu.be/5eBesqSRBoo