A esquerda gosta muito de falar da suposta criminalização dos “movimentos sociais” pela direita. Na verdade, trata-se de uma estratégia de defesa, para preservar o monopólio das virtudes com o lado esquerdo. Funciona assim: os membros desses “movimentos sociais” invadem propriedades, depredam coisas, ameaçam com o uso de violência, tudo presente no código penal. Mas como fazem isso tudo em nome das causas “sociais”, então pode, está liberado, e ai de quem criticar: um “fascista” que pretende criminalizar os tais movimentos.
Claro que, na verdade, quem criminaliza esses “movimentos sociais”, eufemismo para revolucionários marxistas, são seus próprios líderes criminosos. Um dos mais famosos, José Rainha, do MST, foi condenado a mais de 30 anos de prisão:
O ex-líder do Movimento dos Sem Terra (MST), José Rainha Júnior, foi condenado a 31 anos e cinco meses de prisão pela 5ª Vara da Justiça Federal de Presidente Prudente, no interior de São Paulo. Ele era acusado de extorsão, formação de quadrilha e estelionato. A sentença também ordena o pagamento de multa. Também foi condenado Claudemir Silva Novais, cuja pena é de cinco anos e seis meses de prisão. Os réus poderão recorrer em liberdade, pois conseguiram a concessão de habeas corpus.
Em 2011, Rainha foi investigado pela Polícia Federal na Operação Desfalque, que descobriu um esquema de extorsão de empresas e desvios de verbas para assentamentos rurais. Ele e Claudemir Novais usavam trabalhadores rurais ligados ao MST como massa de manobra para invadir terras e exigir pagamentos de contribuições aos movimentos sociais, segundo a acusação do Ministério Público Federal (MPF). Uma das acusações é de que José Rainha teria cobrado e recebido um pagamento de 50.000 reais e outro de 20.000 reais de duas empresas do agronegócio para não invadir fazendas e queimar canaviais do Pontal do Paranapanema e da região de Paraguaçu Paulista.
Ainda de acordo com os promotores, o ex-líder do MST teria exigido 112.000 reais de uma concessionária de rodovias a título de ajuda solidária. Com isso, praças de pedágio não seriam depredadas pelos sem-terra.
Ou seja, um bandido comum, um vagabundo que tentava extorquir empresários, algo como um flanelinha que claramente ameaça destruir seu carro se você não lhe der dinheiro para a proteção do veículo. Mas como o criminoso fala em nome dos pobres, ergue bandeiras marxistas, então ele deixa automaticamente de ser criminoso, pela bizarra ótica esquerdista, e passa a ser um “justiceiro social”, vítima dos “opressores do sistema”, dos “fascistas” que pretendem criminalizar os “movimentos sociais”.
Parece piada, mas é isso mesmo. Aquele tal de Guilherme Boulos, do MTST, o braço urbano do MST, é outro na lista de espera, cuja batata está assando. Em qualquer país sério ele já estaria preso, pois invadir propriedades é crime, simples assim. Mas como ele mascara esses atos com o manto da “igualdade”, aí pode, aí ele ganha até coluna na Folha e é elogiado por “intelectuais”. Vale dizer que são todos “companheiros” do Lula, claro. Onde há crime, lá estará o PT, dando seu abraço carinhoso:
Vai faltar espaço na prisão se continuar assim, com essa gente “fascista” insistindo em criminalizar os “movimentos sociais”, ou seja, a fazer cumprir as LEIS!
Rodrigo Constantino
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