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Alguns leitores estão acompanhando atentamente a transição de Sara Winter após descobrir as maravilhas da maternidade. De símbolo do feminismo radical, ela passou a alvo do puro ódio das “feminazis”. Winter está entrando em contato com o que há de pior no ser humano, a intolerância, o coletivismo autoritário, que trata como “traidor” todo aquele que desvia uma vírgula da “causa”.

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Em uma postagem recente, ela disse que sua vida está um caos por conta dos ataques dessas feministas raivosas, mas que não vai permitir que seu bebê seja atingido pelos ataques. As coletivistas raivosas agem em bando e tentam derrubar seu site, seu sustento, o que coloca em risco o próprio filho. A essa turma, ela manda o seguinte recado:

Vocês tem feito da minha vida, uma grande merda. Não tem como usar outro adjetivo, eu durmo e acordo com pessoas me mandando links e prints de feministas falando ma[l] de mim, me ofendendo com todos os tipos de ofensas possíveis, chamando meu filho de DOIS MESES de idade, um BEBÊ de estuprador em potencial, tenho prints aqui de travesti dizendo que vai me matar, de feminista dizendo que se me encontrar vai me dar uma surra, enfim, coisas horríveis que NINGUÉM (a não ser quem já foi perseguido por vocês) consegue imaginar.

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Antes eu chorava e me magoava porque não entrava na minha cabeça como gente que diz lutar pelo direito das mulheres consegue fazer isso com outra.
Hoje eu choro porque tamanho é meu stress que meu leite vem secando a cada dia. Sim, vocês sabem que eu sou lactante e vocês sabem da tamanha importância da amamentação para o bebê.

[…]

Vocês podem me humilhar, podem me bater, querer me surrar até a morte, mas não vão fazer mal ao meu filho.

De novo recebi mensagem de que vocês estão se organizando pra derrubar esta página.

Saibam que assim que meu canal no youtube estiver pronto, canal e blog serão divulgados aqui, e eu tenho sim a preensão de um dia poder viver disso, ter minha renda, pra poder trabalhar em casa e poder ficar com meu filho cada segundinho, acompanhando o desenvolvimento dele, criando um vínculo de amor intenso.

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Derrubem essa página e vocês estarão derrubando o sustento do meu filho. É através dessa página que eu fecho contrato com palestras, aulas, marketing, etc.

Feministas, vocês são as pessoas mais sádicas, nojentas, más, invejosas que já existiram e é por isso que nenhuma mulher quer ser representada por vocês.
Mas não é novidade que vocês não respeitam nem a vida de de bebês, né?

Peço pra que todos por favor, me enviem orações e boas energias, não tem sido fácil, mas eu não vou parar, eu e meu filho vamos superar tudo isso, e com certeza estará no meu livro, com todos esses prints desmentindo esse movimento horrível e mesquinho.

Peço a todos que curtam a minha página reserva, caso essas loucas realmente derrubem essa aqui: https://www.facebook.com/Sara-Winterr-318791974911428/?fref=ts

Finalmente entendi o termo “feminazi”. Pras feministas, tenho só uma coisa a mais pra falar: vai lavar a louça.

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A revolta é compreensível. É como um operário que descobre a farsa do marxismo e passa a criticar a ideologia socialista. É como um negro que descobre a farsa dos movimentos raciais e passa a citar Martin Luther King, julgando o caráter em vez de a cor da pele das pessoas. É como um gay que descobre que o movimento gay não protege o indivíduo, e sim um coletivo imaginário e abstrato e mais parece odiar os valores tradicionais do que qualquer coisa.

Na categoria dos coletivismos, o feminismo está num dos piores níveis de intolerância. As feministas modernas são extremamente radicais e mais odeiam os homens do que amam as mulheres. Levaram a luta de classes marxista para dentro das famílias, como se homem fosse opressor natural de mulher. São raivosas, odientas, ressentidas, rancorosas. Não suportam a liberdade individual das mulheres que escolhem um estilo de vida diferente.

Que Sara Winter peça orações é sintomático da mudança experimentada. Sabemos que um dos principais alvos das “feminazis” é a religião, mais especificamente a cristã (num mundo em que o islamismo de fato tolhe liberdades básicas das mulheres). A reviravolta parece mesmo completa.

De minha parte, torço para que seja muito feliz com seu filhinho, e que ele tenha ao lado uma mãe amorosa, carinhosa e dedicada. A maternidade é, sem dúvida, uma dádiva. Já as rancorosas deveriam mesmo ir lavar louça e parar de encher o saco de todo mundo. E antes que me mandem lavar a louça, saibam que acabei de fazê-lo nesse instante, usando uma máquina de lavar, incrível invenção capitalista.

Rodrigo Constantino

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