Por Natália Vilarouca, publicado no Instituto Liberal
Há algum tempo fiz um trabalho sobre os dez anos do ECA e gostaria de compartilhar algumas informações com vocês neste texto. O trabalho foi realizado em grupo e fiquei responsável pela parte psicossocial da violência do menor em conflito com lei, pois a disciplina era psicologia jurídica.
Nós nos perguntamos sempre sobre o que leva uma criança a delinquir. Os estudos nessa área mostram que psicologicamente falta nas crianças e adolescentes em conflito com a lei a estrutura do Pai Simbólico. Essa estrutura é formada a partir do rompimento da relação simbiótica que a criança possui com a mãe nos seus primeiros anos de vida. Quem forma esta estrutura é a figura paterna forte, a religião ou a educação. O Pai simbólico é responsável pelo sentimento de alteridade, respeito, obediência e adequação social.
Nas comunidades mais carentes o que mais se observa é a falta do pai. A maioria das famílias nestes ambientes é chefiada por mulheres. Não existe uma figura paterna forte para controlar os instintos. A figura materna, muita vezes, é insuficiente para criar essa sensação de que existem freios. Então a criança perde a noção de alteridade e pensa que pode fazer tudo.
Diante desses termos muito me assusta ideologias como o feminismo radical que tem como escopo aniquilar a figura masculina e jogá-la para os confins do esquecimento. Para os tomadores dessa crença é como se a humanidade não necessitasse de feminino e masculino para se construir e a violência não tivesse sua semente nas falta de educação emocional e entendimento entre os sexos.
Tombo na popularidade coloca Lula em risco e governo tenta reagir com mais populismo
Congresso se movimenta para mexer nas regras eleitorais, de olho em 2026
Bolsonaro passa Lula e Michelle desponta em nova pesquisa para 2026
Departamento de Musk revela recurso do Tesouro que dificulta rastreio de trilhões do orçamento
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS