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Por Ianker Zimmer, publicado pelo Instituto Liberal

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O estadista britânico Winston Churchill já dizia: “O socialismo é a filosofia do fracasso, a crença na ignorância, a pregação da inveja”. Hoje, aos 35 anos de idade, tenho absoluta convicção de que o pai dos ingleses tinha razão, pois a história provou isso, mas nem sempre tive essa certeza, pois cresci com a mentalidade obstruída pelo engano do socialismo. Porém, aos poucos fui observando que a realidade era diferente do discurso dos socialistas. Desde menino, por exemplo, ouvia bordões de esquerda como “burguesia exploradora”. Ingenuamente, e inconscientemente, acreditava nisso.

Mas, felizmente, meus olhos foram, aos poucos, se abrindo mediante o método socrático. Questionei: se o capitalismo é explorador, por que cubanos fogem para os Estados Unidos e americanos não migram para a gloriosa ilha de Castro? A resposta é lógica: os dois países são contrastes em termos de desenvolvimento, qualidade de vida e liberdade. Enquanto os americanos capitalistas se constituíram como a nação mais rica e democrática do mundo, Cuba seguiu fielmente a cartilha do socialismo de Marx, Engels e Lênin, foi transformada em uma ilha miserável, atrasada e totalitária, sem qualquer liberdade para as pessoas que lá vivem – e àqueles que quiserem se aprofundar sobre a tragédia cubana, indico o livro A Tragédia da Utopia, de Percival Puggina. Vamos entender um pouco sobre a origem do socialismo…

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No final do século XIX, o alemão Karl Marx, junto de seu amigo Friedrich Engels, passou a escrever teorias econômicas contra o capitalismo, dando origem ao que conhecemos por socialismo científico. O grande problema foi gerado com a publicação de O Manifesto Comunista, um manual genocida. No livreto, Marx convoca os proletários do Mundo a se unirem para exterminar a classe burguesa – os empregadores, geradores de renda e propulsores de crescimento nos países. Assim, acreditava ele, surgiria o domínio do proletariado. A exploração acabaria.

Esse foi o começo da obra de Marx, que nunca trabalhou (oficialmente) e deixou sua família padecer necessidades, inclusive. Contando com Engels para seu sustento, no entanto, Marx gastou os dias de sua vida escrevendo os volumes da obra O Capital, com o objetivo de refutar Adam Smith, o pai da economia moderna, e dar embasamento teórico à revolução proletária.

Além de fracassar ao tentar refutar o homem que nos ensinou sobre “a mão invisível”, outros pensadores, filósofos e economistas posteriores a Marx, entre eles Ludwig von Mises, refutaram as teorias marxistas. Entretanto, Marx teve um seguidor, em especial, que colocaria na prática a teoria do amigo de Engels, dando início a uma revolução que resultaria em uma série de barbáries e genocídios pelo mundo.

E esse seguidor, primeiro a colocar a ideologia marxista em prática, foi Lênin, que se articulou politicamente do final do século XIX a meados do XX até liderar a Revolução dos Bolcheviques, em 1917, na Rússia, dando fim ao Czar. O resultado foi esse: gulags (campos de concentração) e barbárie. Seu sucessor, Stalin – o marxista dos tiros na nuca -, foi responsável por milhões de mortes – boa parte delas no Holodomor, o cruel massacre de ucranianos. Foram cerca de 12 milhões de mortos por fome, devido ao confisco de comida e ao frio.

Mao Tsé-Tung, influenciado pelo leninismo e pelo stalinismo, também seguiu os ensinamentos do manual revolucionário de Marx e exterminou milhões de chineses. Entre 1958 e 1962, o regime comunista de Mao levou a fome à China e resultou em 45 milhões de mortos. O velho discurso de desenvolvimento, igualdade e justiça social mais uma vez terminou em campos de trabalho forçado, torturas, execuções e barbárie. Frank Dikötter, professor na Universidade de Hong Kong que teve acesso aos arquivos do Partido Comunista em 2008, afirmou ter visto uma verdadeira carnificina, com inúmeros casos de canibalismo em aldeias por toda a China, com camponeses desenterrando cadáveres de parentes para comê-los e não morrer de fome. Enquanto isso – de modo semelhante à Coreia do Norte atual de Kim Jong-un – a propaganda oficial do governo vendia a imagem de um povo feliz e de uma economia próspera.

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Pergunta: alguém já ouviu a política gaúcha Manuela D’Ávila proferir alguma crítica a esses acontecimentos protagonizados por seus correligionários? E sobre o Khmer Vermelho, regime de Pol Pot que massacrou dois milhões de inocentes no Camboja… alguma menção de Manuela em suas palestras para jovens incautos nas universidades?

Voltemos…

Adolf Hitler, claramente, fundamentou seu plano nazista no marxismo, levando terror à Europa e ao mundo no século passado. Estado absoluto, desarmamento, controle da imprensa, controle de preços e de todo o mercado, sendo que as “empresas” eram meras fachadas (o governo controlava o que deveria ser produzido, quando, como e em qual quantidade), restrição às liberdades individuais com repressão e ideologia coletivista, e o extermínio do opressor – dos judeus – evidenciam que Marx influenciou o Führer alemão. Já os campos de concentração do Terceiro Reich nada mais foram que plágios dos gulags de Lênin e Stalin. A narrativa da esquerda, lógico, difunde o contrário. Segundo ela, o nazismo foi um regime de direita. Em se tratando de direita e de esquerda, hoje é fundamental avaliar os regimes por seus produtos. O produto final da direita é o capitalismo (livre mercado e liberdades individuais mescladas entre liberais e conservadores). Já o produto final da esquerda é o comunismo/socialismo, que contempla todas as características do nazismo. É preciso considerar, no entanto, que a esquerda socialista se difundiu de outras formas, como a social-democracia, o progressivismo e o keynesianismo – um trio oriundo das ideias mencheviques.

Desde a Revolução Russa de 1917, os regimes comunistas, partidos e movimentos revolucionários marxistas ocasionaram aproximadamente 100 milhões de mortes diretas, de acordo com O Livro Negro do Comunismo. Esses números são estimativas que contam, por exemplo, com dados de arquivos da antiga União Soviética. Ao todo, entre mortes diretas e indiretas, e contabilizando as 25 milhões de mortes do regime nazista, estima-se que a ideologia de Marx e o socialismo em geral ceifaram mais de 180 milhões de vidas.

Com o passar dos anos, vão surgindo novos líderes comunistas, mas os resultados são sempre os mesmos: miséria e barbárie. Mesmo assim – pasmem –, tiranetes como Chávez, Guevara e Fidel têm seus admiradores. Apesar do estrago que o socialismo de Castro fez na ilha cubana, para se ter uma ideia, revolucionários fanáticos brincam de ideologia utópica, ignorando a realidade que difere do mundo imaginário marxista.

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A frase de Churchill é precisa e atual. O socialismo é sinônimo de fracasso e de divisão da miséria. Por onde passam, os gafanhotos devoradores socialistas devastam tudo, seja levando fome ou barbárie e genocídio. A China é uma prova disso, pois só cresceu e se desenvolveu economicamente à medida que se rendeu ao capitalismo. Contudo, não podemos esquecer, as raízes marxistas ainda estão impregnadas no campo social e cultural chinês, com inúmeras restrições à liberdade, como de imprensa e religiosa; mas a evolução na economia é inegável.

Esse caminho de livre mercado o Brasil precisa seguir, para que possa crescer e sair do atraso. As leis trabalhistas getulistas retrógradas, regulamentações e os impostos altos são como muros que impossibilitam qualquer avanço do país. É preciso haver uma ruptura nesse processo – e Paulo Guedes, que trabalha para isso, precisa do apoio total do governo e do povo. Se o problema é (não) articulação para aprovação das reformas, ora, troque-se o ministro da Casa Civil, pois essa era sua principal missão no início do governo. Marcel van Hattem, apesar de jovem, não seria um melhor articulador?

Precisamos ter como espelho nações que se desenvolveram e se tornaram modelos, ao contrário do que o petismo fez nos 13 anos em que governou, tendo como modelos democráticos republiquetas totalitárias – e nesse aspecto, é 1×0 para Bolsonaro!

Com toda a história miserável dessa ideologia vermelha e, ao observar as grandes filas para intercâmbio nos States, compostas, inclusive, por revolucionários com camisa do Guevara, não tenho dúvidas de que precisamos nos libertar das raízes marxistas. É no capitalismo que vamos chegar ao desenvolvimento. Para tanto, o país demanda com urgência uma ruptura nessa mentalidade que ainda vê o “patrão” como o cara mau, sendo que, na realidade, ele é um herói que está sendo estrangulado pelo estado.

Falando em States, é impossível não nos lembramos da comunista pupila do Lula, que conhece muito bem a terra dos Yankees. Férias na terra dos correligionários de Caracas? Negativo. Lá não tem comida, remédios, nem papel higiênico – em mais um caso de drama humano causado pela irresponsabilidade da esquerda. Se não há comida, não há enxoval. Sabendo nisso, a revolucionária do partido comunista não hesitou, tempos atrás, em ir para a terra de Reagan comprar seu enxoval. Ah… os malditos capitalistas estadunidenses!!!

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Enquanto o capitalismo produz uma riqueza desigual (reconhecemos), o socialismo distribui a miséria de maneira igualitária. Jamais devemos esquecer o pai dos ingleses e seu legado intelectual, que completou a frase dizendo: “o socialismo é a filosofia do fracasso”!

Para findar: que mais jovens, assim como eu um dia, abram seus olhos e se libertem da ideologia vermelha da foice e do martelo. A partir disso, podem ter certeza, tudo ficará mais azul; e o vermelho, apenas do espelho veremos passar.

*Ianker Zimmer é jornalista.