Já publiquei um texto de maior fôlego aqui sobre o fenômeno Bolsonaro, expondo inclusive meus receios (mais voltados a uma ala de seus seguidores fanáticos que o idolatram do que ao próprio deputado). Agora é a vez de mostrar o lado da tal evolução a que me refiro, principalmente na área econômica.
Nessa longa entrevista ao meu amigo Diego Casagrande, com a participação de Márcio Coimbra, o deputado demonstra uma visão bem mais liberal, e desmente algumas falácias que circulam sobre ele, como se fosse um defensor incondicional do regime militar, por exemplo.
Ainda é possível detectar um viés nacionalista, e dá para notar que falta embasamento, como no caso da taxa de juros. Isso tudo tem cura. Mas não dá para negar a tendência de melhoria, sendo que o principal ativo dele ainda é, sem dúvida, o antiesquerdismo e o veemente antipetismo mesmo. Mas isso é pouco no mundo de hoje, por acaso? Quando vemos a postura de FHC saindo em defesa do PT? Escutem:
No campo dos costumes, é conservador, o que está em falta também na arena política, dominada pela hegemonia “progressista”. Defende a Constituição e se sai bem em temas polêmicos, sem aceitar ser pautado pelos esquerdistas. Alega que a alcunha de “homofóbico” só surgiu quando ele atacou o “kit gay” e a agenda nefasta de “educação sexual” para crianças.
Uma eventual candidatura de Bolsonaro seria bem-vinda em 2018. Vamos cobrar algumas respostas dos petistas e, principalmente, dos tucanos!
Rodrigo Constantino
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