Já publiquei um texto de maior fôlego aqui sobre o fenômeno Bolsonaro, expondo inclusive meus receios (mais voltados a uma ala de seus seguidores fanáticos que o idolatram do que ao próprio deputado). Agora é a vez de mostrar o lado da tal evolução a que me refiro, principalmente na área econômica.
Nessa longa entrevista ao meu amigo Diego Casagrande, com a participação de Márcio Coimbra, o deputado demonstra uma visão bem mais liberal, e desmente algumas falácias que circulam sobre ele, como se fosse um defensor incondicional do regime militar, por exemplo.
Ainda é possível detectar um viés nacionalista, e dá para notar que falta embasamento, como no caso da taxa de juros. Isso tudo tem cura. Mas não dá para negar a tendência de melhoria, sendo que o principal ativo dele ainda é, sem dúvida, o antiesquerdismo e o veemente antipetismo mesmo. Mas isso é pouco no mundo de hoje, por acaso? Quando vemos a postura de FHC saindo em defesa do PT? Escutem:
No campo dos costumes, é conservador, o que está em falta também na arena política, dominada pela hegemonia “progressista”. Defende a Constituição e se sai bem em temas polêmicos, sem aceitar ser pautado pelos esquerdistas. Alega que a alcunha de “homofóbico” só surgiu quando ele atacou o “kit gay” e a agenda nefasta de “educação sexual” para crianças.
Uma eventual candidatura de Bolsonaro seria bem-vinda em 2018. Vamos cobrar algumas respostas dos petistas e, principalmente, dos tucanos!
Rodrigo Constantino
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS