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Pelo menos oito homens armados e encapuzados invadiram um prédio na Rua Aristides Espínola, no Leblon, na tarde desta terça-feira, e fizeram os moradores reféns. Os criminosos chegaram em dois carros e conseguiram entrar no condomínio. Segundo a filha de uma das vítimas, que preferiu não se identificar, os bandidos entraram no prédio por volta das 15h e mantiveram os moradores reféns até o início da noite, dentro do apartamento do porteiro, no térreo.

Ainda segundo ela, os criminosos estariam à procura de um “magnata”. Os homens exigiram as chaves dos apartamentos e vasculharam todas as residências. As polícias civil e militar foram ao local para apurar o crime. O grupo saqueou pelo menos três apartamentos — 302, 401 e 402 — além de pertences de outros moradores.

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Muito nervoso, o porteiro — que também preferiu não se identificar — contou que um dos bandidos chegou à portaria se passando por um entregador. Como o interfone do prédio estava desligado, por conta de uma obra no condomínio, ele foi pessoalmente abrir o portão, momento no qual os demais criminosos anunciaram o assalto. Eles abordaram o porteiro e perguntaram por três moradores, os quais foram chamados pelo nome.

Pelo menos nove pessoas — entre elas, crianças — foram mantidas reféns e separadas em dois cômodos diferentes do apartamento. Os homens foram colocados dentro do banheiro, já as mulheres, na sala, enquanto outra parte do grupo fazia buscas pelo prédio.

Se você acha isso normal, caro leitor, se já incorporou esse tipo de coisa ao cotidiano carioca, saiba que isso é a banalização do absurdo! É muita ousadia dos bandidos invadir um prédio em pleno dia no Leblon e fazer reféns. É bizarro! Mas, talvez como mecanismo de defesa, muitos cariocas já nem ligam mais, já encaram como uma fatalidade, como algo que faz parte do dia a dia, e como numa loteria às avessas, esperam apenas não serem os próximos sorteados pelos criminosos.

O Leblon, não custa lembrar, concentra boa parte da esquerda caviar. Ou seja, é importante mostrar a essa elite abilolada que suas ideias têm consequências, e que, como um bumerangue, voltam para assombrar essa mesma elite. Fiquem protegendo bandidos como se fossem “vítimas da sociedade”; fiquem atacando a polícia como se fosse “fascista”; fiquem defendendo o relativismo moral; fiquem falando que tudo é “desigualdade social” e justificando grupos invasores como o MST e o MTST com base na “justiça social”; fiquem pregando o desarmamento de civis inocentes, impedidos de tentar uma legítima-defesa e deixando o caminho livre para os bandidos armados; e vejam o monstro que ajudaram a criar! Ele quer devorá-los!

A situação está mesmo saindo de controle na “cidade maravilhosa”. Uma pena. Haverá, ainda, salvação?

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Rodrigo Constantino