Por Jefferson Viana, publicado pelo Instituto Liberal
Na última quinta-feira, pelo placar de 55 x 22 em votação no Senado, a presidente Dilma Rousseff foi afastada de suas funções por 180 dias ou enquanto durar o julgamento do impeachment no mesmo Senado. A denúncia das chamadas “pedaladas fiscais” e a entrada de crédito suplementar sem autorização do Congresso Nacional foi acatada e será analisada pelos senadores.
Em seu discurso de saída, Dilma Rousseff continuou com a retórica de que era vítima de um “golpe de estado” orquestrado pelas elites econômicas e pelos meios de mídia, argumentando que não havia cometido crime nenhum. Mas, a postura truculenta dos socialistas representados na figura de Dilma Rousseff e de muitos dos seus aliados ficou presente pelo tom ofensivo dado as palavras.
Segundo a teoria socialista, um adepto deste pensamento deve utilizar de tudo para a manutenção do poder, inclusive usar da emoção e do discurso para movimentar a população em seu favor, utilizando da manipulação da população por via cultural e política. Lênin, líder da Revolução Russa e Joseph Goebbels, marketeiro de Adolf Hitler, utilizaram muito disso para realizar a manipulação das populações em torno de tal projeto político. A esquerda latino-americana soube utilizar o discurso e a cultura para alçarem-se ao governo. Néstor e Cristina Kirchner na Argentina, Hugo Chávez na Venezuela, Evo Morales na Bolívia, Rafael Correa no Equador e Lula-Dilma no Brasil utilizaram-se da política e da cultura para chegarem ao topo da política.
Porém, seja por via eleitoral ou por via do ordenamento jurídico, esses projetos de poder estão caindo em razão da falta de competência e de gestão dos socialistas. Eles começam a mostrar nesses momentos a sua face autoritária, jogando as falhas de seu governo nos chamados “inimigos da nação”, para manipular as massas ao seu favor. Só que no caso latino-americano, esse discurso não vem tendo a mesma aceitação que tinha há alguns anos. As populações perceberam ao caminho da servidão em que eram submetidos por esses governos: falta de liberdade, discursos de ódio, desemprego, inflação, desaceleração da economia, inchaço da máquina pública e aumento das dívidas governamentais.
Casos como o do impeachment de Dilma Rousseff e da derrota do kirchnerista de Daniel Scioli nas eleições argentinas, mostram a face truculenta dos discursos da esquerda, que buscam inflamar os seus aliados para atrapalhar o clima de unidade pregado pelos seus sucessores. A diferença é evidente uma vez que o que sucessores semeiam a união nacional e usam do discurso moderado, para conquistar a confiança de toda a população, independentemente de condição social, condição financeira, sexo ou cor da pele.
Estamos, finalmente, em um momento de realizar todas as reformas necessárias para a saúde fiscal e cultural dos países, além de se pregar a união política para um progresso superior, que significa nunca mais passar por aventuras como a que o Brasil viveu entre o dia primeiro de janeiro de 2003 ao dia doze de maio de 2016. Não temos qualquer necessidade, na America latina, da emergência de políticos herdeiros de Maximinen Robespierre. Fugir dos “salvadores da pátria” que aparecerão, neste momento delicado, pregando soluções faraônicas para problemas colossais, em busca da manutenção do projeto pregado pelo PT com um uma propaganda mais verde ou mais incisiva. O que precisamos, mesmo, são de líderes como Winston Churchill.
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