É, pelo visto está difícil o governo conseguir um “cavalo de Tróia” para enganar o mercado. Parece que finalmente os empresários acordaram! Mesmo os mais próximos do governo… Vejam notícia do GLOBO:
O empresário Abílio Diniz, presidente do conselho administrativo da BRF, foi convidado pelo Palácio do Planalto para assumir o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) no lugar de Fernando Pimentel, que deixará o cargo para se candidatar ao governo de Minas Gerais. Segundo fontes, o nome de Diniz surgiu há cerca de duas semanas, como alternativa a Josué Gomes da Silva, filho caçula do falecido vice-presidente José Alencar, que recusara o convite para assumir a pasta.
Diniz confirmou a pessoas próximas ter recebido o convite. E disse ter ficado lisonjeado com a lembrança de seu nome. Mas explicou que não aceitaria o convite por considerar que, neste momento, pode “colaborar mais com o país” ficando na iniciativa privada.
A substituição do novo titular do MDIC tem sido um desafio para a presidente Dilma Rousseff. Além de Abílio Diniz e Josué Gomes da Silva, também disseram não o atual ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif, e o ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa.
Que dureza, dona Dilma! Aceita um Dreher? Pelo visto não será tarefa trivial acalmar o mercado apenas no gogó e com algum troféu no ministério. Após tanta burrada e intervenção, a turma está como São Tomé: quer ver para crer. Ninguém tem coragem – ou insanidade – para se expor dessa maneira e virar bucha de canhão. Credibilidade é algo que se leva anos para construir, mas dias para destruir.
Como não sou da turma do “quanto pior, melhor”, vou tentar colaborar. Eis dois nomes de empresários que provavelmente aceitariam o convite: Benjamin Steinbruch e Eike Batista. O primeiro, pois basta ler seus artigos na Folha para ver como aplaude seu governo incompetente; o segundo porque deve (ou deveria) ter um sentimento de gratidão por toda a ajuda que recebeu do BNDES no governo do PT.
Só acho que nenhum dos dois nomes serviria para acalmar o mercado. Mas isso já é outra história…
Rodrigo Constantino
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