Um professor irlandês foi esfaqueado até a morte por um aluno do lado de fora de uma universidade em Paris onde ele lecionava, supostamente por ter “insultado” o profeta Maomé durante sua aula.
John Dowling, com 66 anos, estava falando com o aluno, identificado pelas autoridades como Ali R. apenas, após uma aula quando o rapaz, com 37 anos, deu 13 facadas fatais na garganta e no peito da vítima.
O “suspeito”, que foi acusado de assassinato nesta sexta, contou às autoridades que, além de ter matado o professor para defender sua fé contra a “injúria”, ele também mantinha problemas pessoais com o alvo.
A promotora pública Catherine Denis disse que Ali nutria profundo e obsessivo ressentimento contra a universidade desde que fora expulso em setembro de 2017. “Ele veio para a França dois anos antes para se juntar à escola, mas não passou do primeiro ano”, ela disse.
Desde então ele retornava à universidade, mas era tão inoportuno a ponto de sua presença não ser mais permitida lá. A explicação de Ali para o que fez, porém, cita o desenho de Maomé que Dowling fez durante uma aula.
Isso é um “insulto inaceitável”, disse Ali para as autoridades. Outros estudantes, porém, sequer lembram do tal desenho. As autoridades francesas alegam que não há indicação de que Ali pertença a grupos terroristas, ele que é nativo do Paquistão.
“Não há evidências de radicalização, mas sim um sentimento de que estamos lidando com alguém que é muito religioso, praticante”, disse uma das autoridades. Ser muito religioso quando se trata do Islã é ser radical, ora bolas!
O resultado está aí: se alguém fizer um desenho de Maomé, isso já é motivo suficiente para mata-lo. Professores devem tomar bastante cuidado agora. Em plena Paris!
Recomendo o podcast Ideias sobre a (in)compatibilidade do Islã com a democracia liberal ocidental:
Rodrigo Constantino
Defesa de Bolsonaro pede anulação da delação de Mauro Cid e julgamento no plenário
Mauro Cid reforça que não foi coagido em delação e pede absolvição ao STF
Em busca da popularidade perdida, governo anuncia alíquota zero de importação para baratear alimentos
Resultado da Petrobras justifica preocupação
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS