A prova do Enem foi, uma vez mais, um show bizarro de doutrinação ideológica, conforme muitos têm relatado. Uma das questões estava carregada de feminismo tosco, usando Simone de Beauvoir para extrair dos alunos uma visão de mundo absurda de que “ninguém nasce mulher”, de que gênero é apenas uma “construção social”. Essa turma tem ido longe demais em suas viagens nos departamentos de humanas das universidades.
Os efeitos disso já podem ser sentidos em todo lugar. O politicamente correto tem turvado a razão e gente muito chata tem tornado o mundo um lugar quase insuportável de se viver. Querem um exemplo? A reação a uma propaganda que simplesmente brincava com o fato de mulher ser mulher, e transexual ser outra coisa, diferente de uma mulher original. Foi parar no Ancelmo Gois hoje:
Porra! Perdão pelo meu “francês”, mas não dá para reagir de outra maneira. Então quer dizer que o publicitário não pode nem mais brincar que “peça original” é diferente de outras coisas por aí? Não pode constatar o óbvio ululante, de que mulher é mulher, mas transsexual não é mulher de verdade? Agora temos todos que achar que se o homem resolve “virar mulher” ele é mesmo mulher de fato, e que a biologia não importa nada? Caso contrário estamos praticando a tal da “transfobia”?
Não está fácil suportar esse mundo moderninho ridículo. Tudo virou “fobia”, e se você não concorda com a agenda desses malucos você é um reacionário preconceituoso neandertal. Quer saber? Eu devo ser mesmo! Pois para mim mulher é mulher, e transexual é outra coisa, bem diferente. Isso não tem nada a ver com não tolerar ou respeitar como indivíduo a pessoa que, confusa ou com algum problema psicológico, jura ter nascido no corpo errado.
Só não venham nos impor um conceito bizarro e anticientífico de que basta querer para se tornar outra coisa. A única transmutação biológica possível é sair do estágio de ser humano para o de uma anta. Isso os defensores da “identidade de gênero” realmente provaram ser possível. Se bem que há controvérsias se eram seres humanos racionais antes mesmo…
Rodrigo Constantino
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