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A mensagem liberal avança em nosso país, a despeito da reação de ambos os lados extremistas. Jovens acordam para os perigos do coletivismo, do típico raciocínio marxista de classes, aplicado também a raças, gênero etc. O que importa é o indivíduo e seus méritos, valores. Já dizia Martin Luther King Jr.

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Mas não deixa de ser incrível ver um jovem como Fernando Holiday, do Movimento Brasil Livre, entoar essa bandeira liberal. Ele mesmo um negro, aliás membro de três “minorias” – negro, pobre e homossexual -, ele poderia estar choramingando por aí, fazendo-se de vítima, clamando por bolsas, esmolas, privilégios, acusando a “elite opressora”. Em vez disso, ele está estudando, apresentando dados, argumentos, em prol da liberdade.

Como nesse vídeo, em que ataca o vitimismo de alguns negros (e também brancos da elite que adoram seus mascotes) no caso do Oscar:

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RACISMO NO OSCAR?Comento sobre as reações de atores, atrizes e diretores cinematográficos sobre a falta de negros entre os indicados para o Oscar desse ano.Fontes: http://www.economist.com/blogs/prospero/2016/01/film-and-race

Publicado por Fernando Holiday em Sexta, 22 de janeiro de 2016

É lindo ver isso! Claro, incapazes de rebater com argumentos, o lado de lá vai acusá-lo de “traidor da raça”, como faziam os marxistas com os trabalhadores que não queriam saber daquela ladainha de luta de classes, e sim trabalhar mais para melhorar de vida.

Como não podem acusá-lo de “elite golpista”, restará desqualificá-lo como alguém controlado por essa elite, subalterno, lacaio. Mas os verdadeiros lacaios são os que aceitam fazer o papel de vítima, de mascotes da elite endinheirada que compra, assim, baratinho sua imagem de abnegada e “progressista”, sem preconceitos.

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Ora bolas, George Clooney, há injustiça maior do que Leonardo DiCaprio não ter sido indicado ao prêmio? Ele é pior ator do que Will Smith, por acaso? E alguém diria que DiCaprio tem sido boicotado por causa de seus olhos azuis e cabelos loiros? Sejamos menos coletivistas, deixemos o vitimismo de lado, e passemos a focar no indivíduo, com todas as suas diferentes características, das quais “raça”, classe e gênero são apenas algumas.

Rodrigo Constantino