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Alguns dados sobre violência racial americana que a imprensa não vai mostrar

O assassino e o policial: o problema não é a "raça". (Foto: )

Odiar os Estados Unidos sempre foi um dos esportes prediletos dos intelectuais brasileiros. Um país materialista, racista, obcecado pelo sucesso, inculto, imbecilizado etc. Somado a essa verdadeira paixão que é o antiamericanismo, temos hoje a “marcha dos oprimidos”, a “revolução das vítimas”, que transforma toda “minoria” automaticamente em vítima, enquanto o vilão é invariavelmente o mesmo: o homem branco ocidental, de preferência o americano.

O casamento dessas duas coisas foi irresistível para nossos intelectuais, e quando há algum caso que podem usar para “provar” seu ponto, nunca o desperdiçam. Ainda que seja necessário manipular os dados, ignorar a lógica, ser seletivo na coerência. Policiais brancos matam um negro? Prova do racismo nojento da nação, mesmo que o negro seja um criminoso resistindo aos comandos policiais. Negros matam policiais brancos: resposta “exagerada” (talvez) contra injustiças sociais. E novamente o homem branco é o malvado, o responsável por tudo de ruim.

Mas a realidade é um tanto diferente. E Rodrigo Nunes, que vive no Texas, reuniu alguns dados incômodos que a grande imprensa jamais vai mostrar, usurpando do leitor o direito de estar bem informado para formar sua própria opinião:

1. Aproximadamente 90% dos assassinatos de negros são cometidos por outros negros. De acordo com dados do FBI, no ano de 2014 foram assassinados 2.451 pessoas negras nos Estados Unidos. Deste número, 2.205 homicídios foram cometidos….por outros negros! Basicamente quem mais mata negros – 90% das vezes – são os próprios negros. Outro dado sintomático: 446 pessoas brancas foram mortas por negros em 2014, enquanto 187 pessoas negras foram mortas por brancos no mesmo período.

2. Policiais mataram aproximadamente o dobro de pessoas brancas, em comparação a negros. No ano de 2015, de acordo com dados compilados pelo jornal The Washington Post, 50% das vítimas de tiroteios foram brancos, enquanto 26% foram negros nos EUA.

3. No ano de 2015, o índice de homicídios aumentou 17% nas 50 maiores cidades Americanas. A taxa nacional de homicídios dos EUA são as mais baixas desde os anos 50, entretanto esta não é a tendência observada em algumas das grandes cidades. A hostilidade da população em relação a polícia é apontada como um dos fatores contribuidores para este fenômeno. O receio pelo estigma de “racista” ou de “preconceituoso” faria muitos oficiais se portarem de maneira mais passiva frente a atividades suspeitas, evitando abordagens e prisões, o que favorece ocorrências criminosas. Essa é inclusive uma questão pertinente não apenas na América, mas no próprio RS, tendo em vista o brigadiano Luiz Carlos Gomes da Silva, que optou por não agir contra dois bandidos que insistiam em não cooperar com suas ordens e acabou sendo morto. A situação da polícia é ingrata. Não há chance para erro e até mesmo quando se acerta, corre-se o risco de ser massacrado pela mídia.

Ou seja, o multiculturalismo, o politicamente correto e a narrativa da “marcha dos oprimidos” têm dificultado muito a vida dos policiais, e os colocado em risco, assim como toda a população. É proibido fazer “profiling”, qualquer abordagem a um negro suspeito deve ser extremamente cautelosa para não insuflar os ânimos e toda a violência dos negros contra os policiais será tida como reação legítima pelos movimentos radicais como o Black Lives Matter.

O discurso esquerdista que pinta a polícia toda como racista e fascista, representando a América branca igualmente racista e fascista, tem servido para aumentar a violência e a segregação no país, e as maiores vítimas são justamente os negros mais pobres. É muito triste e revoltante observar o que esses radicais estão fazendo com essa grande nação. Estão seguindo os passos dos “intelectuais”, que odeiam aquilo que a América sempre representou: a liberdade individual, a meritocracia.

Nunes toma o cuidado de não usar os dados incômodos para o outro lado, ou seja, para alimentar o racismo fascista que efetivamente existe, mas representa uma mínima parcela da população: “Discriminar pessoas negras com base nos dados mencionados seria desumano e desprezível. O intuito aqui é mostrar que a retórica anti-policial não faz sentido e os discursos que clamam por uma suposta perseguição racial no país servem apenas para tapar fatos com ideologias não necessariamente boas e justificar ações injustificáveis, como a do franco-atirador que matou cinco policiais em Dallas, ferindo outros tantos”.

A esquerda tem suas mãos sujas de sangue. Os Estados Unidos não são uma nação racista e fascista, e sim uma grande nação livre com casos isolados de racismo e fascismo. E o maior fascismo de todos, hoje, vem da própria esquerda, intolerante, preconceituosa, autoritária, que tenta calar qualquer contraditório, que procura intimidar os oponentes com rótulos pejorativos, que despreza a lógica e os fatos em troca de uma agenda ideológica segregacionista.

Se os esquerdistas realmente se importassem com a violência, então não focariam nas armas, na “desigualdade social” ou na “raça”, e sim na impunidade, na narrativa que torna a violência “redentora” e na cultura, já que mais de 70% dos filhos negros nascem fora do casamento, e isso não pode ser positivo para sua formação.

Rodrigo Constantino

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