O Brasil acorda nesta quinta praticamente livre de Dilma e do PT. Restam, agora, processos burocráticos, mas mesmo com todas as artimanhas do partido, dificilmente seu destino será alterado. Após longos e infindáveis treze anos, a era lulopetista chegará ao fim, para alívio de milhões de brasileiros. O que isso significa?
Em uma resposta sintética: que não seremos a próxima Venezuela. Não é pouca coisa. Flertamos com tal modelo socialista. Mas nossas instituições resistiram. Nossa democracia sai fortalecida. Nossa imprensa permaneceu livre. A despeito de todo o aparelhamento da máquina estatal pelo PT, o fato é que nossa República se mostrou maior.
Essa conquista já é motivo de sobra para celebrar. Representa um grande alívio imediato. O projeto golpista de poder do Partido dos Trabalhadores fracassou. Alguns falavam do processo traumático que é um impeachment, ignorando que bem mais traumático era continuar naquela trajetória, que vinha dilapidando nossas instituições, além de nossa economia.
O que nos remete ao segundo ponto importante: com a saída do PT, o Brasil volta a ter uma chance de pensar no futuro. Éramos um trem descarrilhado, e temos a oportunidade de regressar aos trilhos agora. Não será fácil. O legado deixado pelo governo petista é terrível, uma verdadeira herança maldita. As contas públicas em frangalhos, o desemprego acima de 11 milhões, inflação elevada: um país falido.
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Rodrigo Constantino
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