• Carregando...
Aluno com camisa de Bolsonaro é alvo de ataques covardes: pode isso, Arnaldo?
| Foto:

A coisa mais rara de se encontrar no Brasil é alguém que defenda princípios em vez de partidos, valores em vez de tribos. Quando algo errado ocorre contra o seu “time”, a maioria sai em campo para protestar, chiar, espernear, mas quando é o seu próprio “time” a cometer o deslize, o malfeito ou o crime, aí impera a lei do silêncio, como a omertà mafiosa.

Isso ficou muito claro nos dias recentes, com um episódio envolvendo o deputado Jair Bolsonaro. Alunos de uma escola do Amazonas entoaram seu nome dentro das dependências escolares, sob a tutela de um policial que também é professor. Inaceitável, ou então “escandaloso”, para usar o termo de Miguel Nagib, do Escola Sem Partido.

Além de Nagib, eu mesmo escrevi um texto criticando a postura, que foi compartilhado por várias pessoas, entre elas Adolfo Sachsida. Somos todos, Nagib, eu e Sacshida, de direita, liberais com viés conservador. Certamente estamos bem mais próximos das bandeiras de Bolsonaro do que daquelas “progressistas” da extrema-esquerda.

No entanto, deixamos nossos princípios falarem mais alto, e fomos muito criticados por isso, pela ala mais fanática de seguidores do deputado, que chegaram a forçar a barra alegando se tratar apenas de uma “homenagem”. Esses são os partidários “do lado de cá”, que usam os mesmos métodos de seus inimigos. Eis o perigo de viver para derrotar o monstro: tornar-se como ele.

Mas claro que a canalhice maior vem sempre da esquerda mesmo. Muitos aproveitaram o caso para detonar Bolsonaro, acusá-lo de fascista, explorando politicamente o episódio. Só que esses não aparecem na hora que socialistas abusam do poder para doutrinar alunos, intimidar adversários ou fazer campanha partidária nas escolas e universidades. Eles não apoiam o projeto Escola Sem Partido, ou seja, não condenam a doutrinação, apenas aquela de direita.

Para cada episódio como esse no Amazonas, há mil do outro lado, mas isso nunca foi motivo de incômodo por parte da esquerda cínica e hipócrita. Esse caso abaixo, por exemplo, em que um aluno universitário foi agredido apenas por vestir uma camisa de Bolsonaro, demonstra quem são os verdadeiros fascistas: os vermelhos. Mas esse fascismo é “do bem”, pois condena o fascismo de direita, então não tem problema. É assim que pensam os canalhas. Vejam a reportagem:

Tudo muito bizarro! Só que tamanho grau de violência, abuso e intolerância é aceito quando vem da esquerda contra a direita. A grande imprensa se cala. Os professores se calam, ou até defendem seus colegas doutrinadores. Os alunos são livres para usar a camisa do político que preferirem. Quem não pode usar camisa de político é o professor!

Diante de tanto viés da mídia, de tanto abuso por parte dos esquerdistas, e de tantas agressões que a turma mais conservadora sofre, é apenas natural esperar uma reação, mesmo que ela seja inadequada e mereça ser criticada. Quem quer construir uma civilização precisa dar o exemplo e buscar a imparcialidade do julgamento.

De fato, é triste observar como tão pouca gente foca nos princípios, enquanto a maioria toma mesmo partido e, como num jogo de futebol, só quer saber do resultado, da vitória da “sua tribo”, ainda que seja preciso cuspir no adversário, rasgar as regras e corromper o árbitro. Desse jeito o Brasil não vai longe mesmo…

Rodrigo Constantino

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]