Logo depois que a Gazeta do Povo publicou minha coluna desta quinta no site, sobre as “ocupações”, já havia um comentário, que simplesmente atacava com rótulos meu texto: “Deixo como resposta a este texto ridículo a fala de uma jovem estudante Ana Julia na Assembleia Legislativa do Paraná”. Fui, então, ver o que a menina tão sábia tinha a dizer sobre o tema. Eis sua fala, volto depois:
A menina já começou chorando, antes mesmo de dizer qualquer coisa. Nesse sentido, é uma legítima esquerdista. Duvido que fosse emoção de estar na tribuna, até porque ela detonou todos os representantes do povo ali presentes (já volto a isso). Mais provável se tratar de um vitimismo incutido nela pelos seus “professores”, pelos militantes que controlam esses movimentos “estudantis”. Ela nasceu vítima, sempre será vítima, e só tem direitos, nunca deveres. Por isso o choro antes de qualquer frase.
Em seguida, ela fala que as “ocupações” são movimentos apartidários. Que piada! É pura coincidência ter o PCdoB, o PSTU e o PSOL, além do PT, em tudo que é sindicato e grêmio estudantil, decidindo de cima para baixo essas coisas. Um movimento coordenado no país todo, e a mocinha acha que foi tudo espontâneo, que surgiu numa conversa natural entre os estudantes de sua escola?
Depois, ela parte para o ataque pesado ao projeto Escola Sem Partido: “Uma escola sem partido é uma escola sem senso crítico, uma escola racista, uma escola homofóbica”. Uau! Ou seja, para termos uma escola não racista e não homofóbica, precisamos de uma escola com partido. E qual? Ora, um desses de extrema-esquerda que comanda as “ocupações” para que os alunos não sejam “analfabetos políticos”, claro!
O auge do absurdo foi quando ela acusou todos ali de estarem com suas mãos sujas de sangue pelo garoto que morreu em sua escola. Atenção! Não foi o outro garoto, também da “ocupação”, que sujou as mãos de sangue quando enfiou a faca no colega. Não foram os demais “ocupantes”, que permitiram esse ambiente de drogas e libertinagem, que sujaram as mãos de sangue. Não foram os líderes das “ocupações”, que “não existem”, que sujaram as mãos de sangue. Foram os políticos, os deputados que querem acabar com as “ocupações”. Produziram um defunto e em cima dele mesmo arrumaram um mártir para a causa!
O mais triste nisso tudo é que essa garota ACHA MESMO que pensa por conta própria, que possui senso crítico, que é “politicamente consciente”, e não percebe que é um PAPAGAIO dos professores de esquerda, que repete um monte de slogans prontos, nada mais. Suas frases são exatamente iguais às dos sindicalistas, dos líderes de “movimentos estudantis” Brasil afora, dos políticos do PSOL, do PT. Que baita coincidência!
Ela diz que o tempo dedicado ao movimento estudantil foi mais importante em sua formação do que aquele na sala de aula formal, trouxe mais conhecimento em “política e cidadania” do que quando enfileirados em aulas padrões. Nota-se. Talvez a menina não seja muito boa em matemática, mas sem dúvida conhece tudo da cartilha do PSOL! E é isso que essa gente chama de conhecimento em “política e cidadania”.
Flavio Quintela fez um desabafo mais duro em sua página do Facebook:
Eu estudei a vida toda em escola pública. Na maior parte do tempo estudei no “Jegão”, um colégio estadual de São Bernardo do Campo. Lá, tive aula de geografia com o temido professor Sebastião. Não podia conversar e não podia errar nada no caderno. Ele já mandava deixar uma página em branco depois de cada página copiada, porque se tivesse algo errado não podia rasurar. Foi com ele que decorei as capitais de todos os países da América e de todos os estados do Brasil. Foi com a querida Bete, de matemática, que aprendi a fórmula de Bhaskara e que aluno fala quando o professor deixa. No Jegão a gente ia parar na diretoria quando fazia merda, e parar na diretoria era algo temido.
Quando vejo esses bostinhas ocupando escola pra poder transar e fumar maconha sem ninguém por perto, fico com uma tremenda raiva. Mas tenho ainda mais raiva da ocupação ideológica que acontece há mais de 50 anos em nosso sistema de ensino, e que é a principal causa de termos tanta gente retardada no Brasil, gente que vota no PT (e agora no PSOL) e cujo único propósito de vida é servir de massa de manobra para políticos de esquerda.
Já passou da hora da revolução dos pais. Contra-ocupação já! E cinta na bunda dessa molecada.
Ana Júlia, homônima daquela que já foi musa dos Los Hermanos, pode nem saber, mas é massa de manobra desses socialistas safados do PSOL e companhia. Só ao afirmar que aprendeu mais em uma semana de “ocupação” do que em anos de aula ela prova isso. E ao ser ovacionada pelos demais papagaios ali presentes, demonstra como estamos diante justamente de um fenômeno de psicologia das massas, como descrevi no meu texto. É tudo muito abjeto!
Rodrigo Constantino
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