“Ó Liberdade! Quantos crimes são cometidos em seu nome!”, teria desabafado Madame Roland, antes de ser guilhotinada durante a Revolução Francesa. “O povo americano nunca vai conscientemente adotar o socialismo, mas sob o nome liberalismo ele vai adotar cada fragmento do programa socialista até que um dia a América será uma nação socialista sem saber que isso aconteceu”, previu Norman Thomas, líder socialista, num discurso de campanha de 1948. Uma frase atribuída falsamente a Winston Churchill diz que os fascistas do futuro vão se chamar de anti-fascistas.
Juntando tudo isso, o que temos? Em nome da liberdade, do combate ao fascismo, socialistas que adotam justamente os métodos fascistas vão acabar avançando com sua pauta totalitária. Lembrei disso ao ver a nova rodada de agressões dos membros da Antifa, um grupo que significa justamente “anti-fascismo”, mas que adota as táticas fascistas, enquanto recebe financiamento de socialistas disfarçados de liberais, como George Soros.
Gente mascarada, que apela para a violência e intimidação com frequência, que não tolera o contraditório, que se enxerga como porta-voz da liberdade contra fascistas imaginários por todo canto, espalha o terror pelo país, sob o silêncio cúmplice da grande mídia, quase toda dominada pelo viés “progressista”. É como se o inimigo do meu inimigo fosse meu amigo.
Como a Antifa odeia Trump e os conservadores, então os militantes disfarçados de jornalistas fazem vista grossa aos seus atos violentos. O mais recente foi o espancamento de Andy Ngo, um jornalista que denuncia a insanidade do movimento faz tempo. Alguns corajosos que estavam presentes em Portland, Oregon, tentaram defende-lo e foram agredidos também, de forma brutal e covarde. Foram hospitalizados, e Ngo teve sangramento do cérebro.
Em tempo: Andy é gay assumido. Ou seja, os grandes “progressistas” que combatem o fascismo em nome da tolerância e diversidade agridem um homossexual por expressar sua opinião negativa contra o grupo. Quem mesmo é o fascista aqui?
Um jornalista gay é espancado e correu risco de vida, mas isso mereceu uma notinha de vinte segundos na CNN, comentário de um “jornalista” cuja função é justamente cobrir ataques à mídia. Ele costuma dedicar muito tempo a qualquer crítica feita pelo presidente Trump como se fosse uma enorme ameaça à liberdade de imprensa. Mas se um jornalista é espancado por esquerdistas radicais, isso é nota de rodapé.
O relativo silêncio em relação a esse grupo terrorista, formado por um bando de covardes que individualmente jamais enfrentariam suas vítimas, e que saem com máscaras e tacos atacando “fascistas” por aí, é a prova cabal do viés ideológico da imprensa, e explica sua constante perda de credibilidade.
No Partido Democrata ninguém se manifesta também. Há uma crença de que não é bom discordar da base extremista, que nutre certa simpatia pela Antifa. Muita covardia! Imaginem se fosse o contrário: um grupo de “extrema-direita” espancando um jornalista com viés “progressista”. Quanta cobertura isso ganharia na mídia?
Melhor tomar muito cuidado com essa turma agressiva, intransigente, incapaz de conviver civilizadamente com quem pensa diferente, e que ainda faz tudo isso em nome da liberdade. Se usar máscaras ou anonimato nas redes sociais então, socorro!
Rodrigo Constantino
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