Os jogadores de futebol americano continuam fazendo protestos, recusando-se a ficar de pé em respeito na hora do hino nacional. Os efeitos continuam sendo sentidos no bolso, porém.
A audiência de televisão e a receita com publicidade despencaram, a presença em estádios desabou, mas a venda de ingressos talvez seja o golpe mais duro sentido pelos envolvidos.
Há apenas alguns anos, os ingressos para os piores lugares nos estádios não saíam por menos de $100. Agora, você talvez consiga comprar um ingresso por menos do que um galão de gasolina custa.
De acordo com a Vivid Seats, um site de revenda de ingressos, para ir no jogo de domingo entre Buffalo Bills e Indianapolis Colts teve quem pagou apenas $2 (isso mesmo, dois dólares). É verdade que a nevasca em nada ajudou.
Mas mesmo para assentos nos melhores locais do estádio, na parte de baixo perto do campo, tinha ingresso sendo vendido por módicos $29. Normalmente um ingresso nesse lugar não sai por menos de algumas centenas de dólares, até mesmo mais de mil!
Não foi um caso isolado. Ingressos para ver o Carolina Panthers saíram por preços de até $7, enquanto fãs do Green Bay Packers pagaram valores tão baixos quanto $12.
Mesmo os melhores times viram uma queda drástica no valor dos ingressos. Como um jornal novaiorquino constatou, com embaraço, até os ingressos para um jogo de hockey universitário saíram por $28 nesse fim de semana, superando vários ingressos para a liga nacional de futebol.
Vale lembrar que tentaram “subornar” os jogadores para que encerrassem seus protestos com uma oferta de $100 milhões em doações para causas negras, mas em vão. Eles continuam se ajoelhando na hora do hino nacional, especialmente para atingir Trump.
Enquanto isso, o público continua abandonando os jogos, com o seu protesto patriótico contra os jogadores, mostrando que o antipatriotismo custa muito caro num país como a América, orgulhoso de seu sistema de liberdade e de seu legado militar. A ingratidão dos milionários jogadores vai doer no bolso…
Rodrigo Constantino