Por Luan Sperandio, publicado pelo Instituto Liberal
O ranking da Heritage Foundation é um estudo que utiliza critérios como a independência do Judiciário, o respeito aos direitos de propriedade, a qualidade da legislação trabalhista, a integridade governamental, a carga tributária e a saúde fiscal de cada país para analisar a liberdade econômica deles.
Trata-se de um importante levantamento, pois há uma forte correlação entre seus critérios e o Índice de Desenvolvimento Humano, superior a 75%. Quanto maior a pontuação, que vai de 0 a 100, maior o bem-estar dos cidadãos daquele país.
Lamentavelmente, o Brasil não tem sido bem avaliado pelo estudo. Classificado como uma economia “majoritariamente não-livre”, atualmente ocupa tão somente a 153º posição. Isso significa dizer que somos o 28º país mais hostil à geração de riqueza.
Comparado com todos os 32 países cujas seleções disputam a Copa do Mundo, apenas o Irã é menos livre economicamente que o Brasil.
Desde a Revolução Iraniana de 1979, o país sofre com seguidas sanções econômicas. Inicialmente impostas pelos Estados Unidos, que buscaram com elas influenciar nas políticas anti-ocidentais do novo regime iraniano, o Conselho de Segurança da Onu aprovou sanções contra o país em 2006 por causa de seu programa de enriquecimento de urânio.
A reflexão que esse gráfico deixa é que, comparado com os outros países do mundial, o Brasil é ligeiramente mais livre economicamente apenas em relação a outra nação que sofre com sanções econômicas há quase 4 décadas. Precisamos mudar esta realidade e pararmos de ir na contra-mão do mundo desenvolvido.