Por Leandro Ruschel
Ontem, tivemos mais um capítulo da história de terror da política brasileira.
Temer manteve o cargo, mesmo com todos sabendo que se trata de um corrupto. Até porque nenhum sujeito limpo aceitaria ser vice do PT.
Por outro lado, se ele tivesse caído, não haveria o que comemorar, já que há claramente um alinhamento de parte do Ministério Público Federal com a esquerda radical. Se Janot tivesse 10% da vontade de investigar e punir a turma do PT que demonstrou no caso JBS, eles já estariam todos presos.
Mais, o próprio STF já demonstrou toda a sua benevolência com a quadrilha, soltando o bandido José Dirceu para que ele possa escrever artigos na Folha de São Paulo defendendo a ditadura venezuelana, almejando a criação do mesmo regime totalitário no Brasil.
Ou seja, com esse tipo de autoridade responsável pela “limpeza”, e com 2/3 do Congresso envolvidos em atos ilegais de forma comprovada, só nos resta a alternativa de aceitar com desgosto o corrupto que faz algumas reformas e não quer transformar o Brasil numa Venezuela, por hora.
Mas essa é realmente a postura correta e que gerará os melhores resultados? O próprio Lula declarou que prefere Temer no cargo para o seu círculo mais próximo, segundo várias fontes. Assim podem usar a narrativa do “golpe” e afirmar que os “coxinhas” não querem combater a corrupção, apenas defender a “reforma neo-liberal”, outro termo sem sentido que eles usam como resposta automática, além do “fascista”, que eles utilizam sem um pingo de vergonha na cara enquanto defendem o assassino e torturador Maduro.
Enquanto isso, seguem os aumentos para o funcionalismo público, as contas públicas sugam toda a poupança nacional, 14 milhões de pessoas seguem desempregadas e os empreendedores endividados lutam para manter vivas as suas empresas, enquanto cidadãos honestos morrem como moscas nas ruas, sem ter acesso a segurança pública e nem mesmo o direto de portar uma arma para se defender.
“Vamos dar o troco nas eleições”, sugere um otimista. Esquece ele que os partidos se organizam para lançar os mesmos corruptos de sempre e para manipular o sistema eleitoral, em benefício deles. Sem contar que as próprias urnas eletrônicas são tão confiáveis quando um cartão de crédito nas mãos de um bandido.
O Brasil está dominado por uma grande quadrilha, formada por uma elite podre, dividida entre facções piores, como PT, PCdoB, PSOL e PDT, e outras que estão mais focadas no roubo e menos na criação do regime chavista.
Praticamente toda a quadrilha segue o ideário esquerdista, socialista, com o PMDB e PSDB representado o socialismo “democrático”.
Estamos tão longe de uma solução que talvez o resultado de ontem seja o menos ruim, mas com certeza apenas uma mudança profunda no país poderá nos tirar do caminho da catástrofe socialista.
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