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Apesar da mídia, maioria concorda com Trump e condena “ambos os lados” pela violência

A campanha difamatória da mídia contra o presidente Trump é incansável. Há alguns jornalistas, como Caio Blinder, que parecem viver só para isso, de forma um tanto patológica. É sua obsessão diária (em menos de 24 horas o apresentador esquerdista do Manhattan Conection já postou uns dez tuítes atacando Trump). E claro que a fala de Trump condenando “ambos os lados” na violência de Charlottesville seria um prato cheio para essa turma.

O ponto mais baixo dessa campanha foi, sem dúvida, a “reportagem” do Fantástico sobre a KKK, de Jorge Pontual (outro que, como Blinder, é cego para os fatos). Vi quase toda a longa matéria, e comentei no meu Facebook:

Eu tentei, por ossos do ofício, ver a “reportagem” do Fantástico, de Jorge Pontual, sobre a KKK. Mais de 10 minutos. Não consegui terminar. Prefiro ver o eclipse solar todo sem uso de óculos especiais. Machuca menos os olhos. Pura desinformação! Uma peça publicitária que nem o PSOL teria coragem de produzir. Um ataque patológico a Trump e seus eleitores. Descobrimos que a Antifa é um grupo lindo de direitos humanos, e que quase todos que votaram em Trump são “supremacistas brancos” que querem eliminar negros. 

Pontual chega a afirmar que o pai de Trump fazia parte da KKK, o que é mentira. Aliás, a KKK foi fundada por gente ligada ao Partido Democrata, algo que você nunca vai descobrir pela nossa imprensa. Esse tipo de “jornalismo” manipulador tem sido a marca registrada de boa parte da grande imprensa nacional. E nos Estados Unidos a mídia mainstream também age desse jeito. CNN e companhia fazem campanha partidária o dia todo, deixando o jornalismo para segundo plano.

Quem só se “informa” por esses veículos jura que Trump é um nazista que conta com o apoio apenas desses “supremacistas brancos”, e que a imensa maioria concorda com as bandeiras “progressistas” dessa mesma imprensa. Mas, da mesma forma que Trump venceu as eleições apesar da mídia, e para a surpresa de todos esses “jornalistas” presos na bolha “progressista”, uma pesquisa mostrou que a fala de Trump contra “ambos os lados” tem eco na população americana.

“Quem você pensa que é o MAIOR responsável pela violência em Charlottesville?”, perguntava a pesquisa. Quase a metade do total, 49%, responsabiliza “ambos os lados” (40%) ou a esquerda Antifa (9%), enquanto um pouco menos (46%) apontaram o dedo para a Alt-right. A grande distorção, claro, veio dos democratas: dois terços culpam os grupos de “extrema-direita” apenas. Claro, só assistem CNN…

Com tais dados podemos avaliar que Trump não está longe da opinião pública (diferente de opinião publicada) quando condena os dois lados. Mas para quem vive na redoma “progressista” da grande imprensa, Trump é um ser execrável por condenar os dois lados, e não apenas o dos neonazistas. Os Antifas e os Black Lives Matter são retratados como anjos dos “direitos humanos” por essa gente alienada ou cafajeste. A classe jornalística parece ter perdido o contato com o mundo real de vez.

No Brasil, pouquíssimos tiveram a coragem de argumentar que a denúncia de Trump aos dois lados faz sentido, uma vez que esses radicais de esquerda não são anjinhos “antirracistas”, mas sim perigosos intolerantes e totalitários com métodos fascistas e violentos. Acho até que posso dizer, com certo orgulho, que fui um dos únicos a mostrar o contraditório.

Minha coluna na IstoÉ desta semana já conta com quase seis mil curtidas. Quase a mesma quantidade da reportagem especial da própria revista em sentido contrário, culpando basicamente Trump pela retórica de violência e segregação. Isso mesmo levando em conta o destaque bem maior da reportagem da revista, com chamada na página principal do site.

Pelo visto, apesar da mídia os leitores não caíram nessa visão simplista, maniqueísta e equivocada de condenar somente os “supremacistas brancos” supostamente ligados a Trump pela violência. Eles sabem que há os fascistas vermelhos também, que esses grupos são tão perigosos quanto os neonazistas, e que o duplo padrão seletivo apenas poupa os lobos com disfarce de cordeiro.

Rodrigo Constantino

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