Moradores de Copacabana estão usando apitos para tentar diminuir as abordagens de assaltantes. A ideia deles é intimidar os criminosos quando eles anunciarem um assalto. Neste domingo (23) eles aproveitaram para fazer um apitaço e protestar contra os assaltos que vêm acontecendo no bairro.
Os moradores dizem que não aguentam mais tantos assaltos. “Eu vejo quatro, cinco assaltos por dia na rua Figueiredo de Magalhães, esquina com Nossa Senhora de Copacabana. Não tem um policial militar. Um. E você fica à mercê dos assaltantes. À mercê”, criticou a vendedora Aline Araújo.
E vem mais apitaços por aí. O movimento Viva Copacabana distribuiu 400 apitos. Para o coordenador do movimento, é a mais nova arma contra a insegurança no bairro. “O objetivo é exatamente os moradores terem alguma ferramenta que possa inibir psicologicamente o criminoso. Ao ouvir o apito, o apito dá sinal de alerta. E aí o que acontece? Aquela pessoa que tá premeditando o crime, ele vai ficar com medo”, acredita o coordenador Toni Teixeira.
Nada contra a iniciativa. Pode surtir algum efeito, por menos que seja. É o grito – ou melhor, o apito – dos desesperados, cansados de tantos assaltos, tanta marginalidade. Gostariam de mais policiais, mesmo os que votam em Freixo e, com ele, cospem na polícia como se fosse uma entidade “fascista”. No fundo, todos clamam por mais policiais na hora do aperto.
Mas não deixa de ser engraçado, ainda que triste, depositarem as esperanças num poderoso… apito! O Rio tem bandidos cada vez mais ousados, que matam policiais nas favelas mesmo durante as Olimpíadas, com o mundo todo atento ao que se passa na cidade. São fortemente armados, desafiam a lei o tempo todo, e contam com o salvo-conduto dos “intelectuais” de esquerda, que culpam a sociedade ou o sistema pelos atos desses indivíduos.
Aliás, parêntese: li uma boa outro dia, que pela ótica de Freixo o deputado Eduardo Cunha não deveria ser preso, e sim ingressar numa ONG qualquer para aprender capoeira e artesanato para se “reeducar”. Ironias à parte, a esquerda é mesmo a defensora dos bandidos por excelência, desde que o bandido não seja de outra quadrilha concorrente. Fecho o parêntese.
De volta à realidade: vamos combater o crime com… apitos?! E a turma do desarmamento vai ao delírio. Qual o próximo passo? Distribuir rosas para que os cariocas ofereçam amor aos marginais em busca de sua “conscientização”? “O objetivo é exatamente os moradores terem alguma ferramenta que possa inibir psicologicamente o criminoso”, diz o coordenador do movimento. Que tal um instrumento que possa inibir de fato o bandido, como… uma arma? Algo me diz que seria mais eficaz…
Rodrigo Constantino
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