Piers Morgan, famoso apresentador britânico, passou a ser o novo alvo da histérica comunidade LGBT. Tudo porque, durante uma entrevista, perguntou ao especialista se essa coisa de “gênero fluido” não era prejudicial à sociedade.
Após ele mostrar a necessidade de apoio a quem realmente decide mudar de sexo, num processo duro do ponto de vista emocional, ele questionou essa mania de fluidez de gênero, como se fosse a coisa mais normal do mundo acordar um dia e se sentir qualquer coisa que você queira. “Isso não é prejudicial à sociedade?”, perguntou.
Foi o suficiente para uma torrente de críticas e ataques, dos “tolerantes” que não toleram um só desvio de sua cartilha politicamente correta (e maluca, eu diria). Se o sujeito não acha lindo cada um decidir, a cada momento, se quer ser homem ou mulher (ou qualquer alternativa estranha), então ele só pode ser um reacionário preconceituoso fascista nazista intolerante, claro. Onde já se viu não achar fofo um garoto de 6 anos que resolveu que, a partir de hoje, é uma linda menininha?
O especialista entrevistado no programa estava, antes, justamente explicando como é perigoso usar o Twitter, com seus poucos caracteres disponíveis, para lidar com assunto tão complexo. Mas vai explicar isso para a esquerda pós-moderna! Quem precisa de estudos sérios, de tempo para debate e reflexão, de casos científicos, quando se tem as redes sociais para mostrar como é moderninho, “prafrentex” e descolado?! O que é a medicina perto de uma “lacrada” no Twitter?
Piers Morgan subiu no meu conceito, pois mesmo após a patrulha fascistoide entrar em campo com sua tradicional intimidação, o apresentador não recuou. Ao contrário: dobrou a aposta, e escreveu em seu Twitter:
Sim, “gênero fluido” é algo totalmente sem sentido, e quando crianças são encorajadas a adotar tal ideologia, isso é bastante perigoso. Achar que é uma mulher presa no corpo de um homem ou vice-versa não é trivial, não é como preferir laranja a amarelo. É um transtorno! É uma doença! Precisa de tratamento, de acompanhamento médico, de ajuda. Isso já foi tema de debate do nosso Podcast Ideias, com o médico Marcelo Ribeiro como convidado:
Quando os “progressistas” fingem que é a coisa mais normal do mundo, estão sendo desrespeitosos com quem sofre disso, e estão sendo irresponsáveis com os mais novos, cujas mentes mergulham em profundo estado de confusão. Precisamos resgatar o bom senso, o óbvio, e repetir: homem é homem, mulher é mulher! E sim: isso é o normal, termo que a esquerda moderninha mais detesta na vida.
Rodrigo Constantino
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