Todos ficaram sabendo do “protesto” na UC Berkeley que impediu a palestra de Milo Yiannopoulos, o gay conservador que apoia Trump. Centenas de “estudantes” mascarados, quebrando tudo em volta, usando violência, intimidando, conseguiram impedir o evento com o rapaz, tudo em nome da liberdade e da democracia.
Uma das organizadoras do “protesto” foi Yvette Felarca, uma “professora” de middle school (sim, os filhos dos americanos também estão tendo aulas com socialistas e “aprendendo” História com viés esquerdista). Ela foi entrevistada por Tucker Carlson, apresentador da Fox News que tem tido audiência cada vez maior ao confrontar com firmeza seus convidados. O programa ficou quente.
Felarca foi contundente ao afirmar que os “fascistas” precisam ser calados, custe o que custar. Ela defendeu a “manifestação” violenta, pois o “discurso de ódio” de Yiannopoulos não pode ter vez na universidade. Como esses “fascistas” falam contra “as mulheres, os negros, os imigrantes e outros grupos de minorias”, a melhor coisa a fazer é mesmo impedi-los de abrir a boca.
Segundo a “professora”, Yiannopoulos incita uma “mentalidade de linchamento de massa”, atraindo pessoas que querem ficar atacando essas minorias. A única resposta possível, pelo visto, é ela mesma reunir um grupo de “democratas” e partir para o ataque violento, em nome da tolerância. Em Berkeley, ela se orgulha, o “fascista” não pôde fazer isso, pois foi impedido pelos “defensores da liberdade”.
Nem mesmo quando Tucker citou a Primeira Emenda Constitucional, que garante a liberdade de expressão, Felarca recuou. Alguém como Yiannopoulos não deveria ter o direito de se expressar, e ponto final. Os fascistas, como sabemos, são sempre os outros, nunca os próprios esquerdistas intolerantes e violentos. Eis a entrevista:
Sim, vou fechar o texto com a clássica pergunta: onde está a Fox News do Brasil?
Rodrigo Constantino
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